QUE VIVAS TEMPOS INTERESSANTES/MAY YOU LIVE IN INTERESTING TIMES! Uma velha maldição com a mensagem subliminar que tempos interessantes implicam mudança, perigo, dúvida, angústia, risco, conflito. Eu acrescento, desafios, oportunidades e o fascínio de ver o mundo a mudar.
É este conceito dos Tempos Interessantes (curse or blessing) que marca este Blog.
05 outubro, 2006
Bandeiras do Reino de Portugal
BANDEIRAS DO REINO DE PORTUGAL
Bandeira de Portugal (1128-1185)
Bandeira de Portugal (1385-1481)
Bandeira de Portugal (1834-1910)
6 comentários:
Anónimo
disse...
É incrivel como o azul predomina...depois da piada desportista, quero so dizer que é pena as pessoas olharem para os feriados como um dia de férias...quantos sabem o porquê do 5 de Outubro????
Portugal já teve bandeiras bem mais bonitas do que a actual,pese embora não a considere feia. Agora reconheço que a subtil provocação deste "post" está dentro do estilo "british" do autor. Bandeiras monárquicas no 5 de Outubro é realmente uma boa piada. Por mim republicano,católico e social democrata não está mal. Como piada...
Lanço-te o desafio de reflectires sobre esta questão: se o teu blog tem como filosofia orientadora a "mudança", pressuponho que concordes que as monarquias emergem num período histórico-cultural e científico sobre o qual ainda havia muito a conheccer sobre o ser humano e onde a questão da hereditariedade explicava tudo aquilo que cada pessoa viria a ser. Mas, anos mais tarde, com a evolução do conhecimento científico, como saberás,pudemos constatar que também o meio transforma e contribui para aquilo que todos somos! Então pergunto: como é que alguém que defende a mudança pode defender que aqueles que fazem parte de determinados "quadrantes genéticos" poderão orientar um país, ficando assim enraizado a um saber que já mudou? Alexandra
Sandra: este azul é mais bonito do que o "outro". Quantos aos feriados, é realmente pena que as pessoas ignorem o seu significado, quanto mais não seja para saberem a quem ou a quê devem a benesse de um dia de repouso. É óbvio que este problema de ignorância devia ser resolvido logo nos primeiros anos de escolaridade.
Alexandra: É verdade que as monarquias datam de tempos muito distante, com valores e conhecimentos muito diferentes. No entanto, as repúblicas também não são nenhuma novidade: já existiam em Roma ainda antes da nossa era. E se os tempos mudaram, também as monarquias mudaram, perderam o seu carácter absolutista e divino e adaptaram-se à democracia e a uma sociedade muito mais igualitária ou, pelo menos, não estratificada em rígidas classes sociais. As Monarquias não foram nem são um entrave ao florescimento da democracia e à prosperidade sócio-económica como o provam o Reino Unido, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Noruega, etc. No que respeita a Portugal, a experiência mostra que as eleições presidenciais têm sido momentos fracturantes e divisores do país, geradores de antagonismos exacerbado. É minha convicção que o código genético dos Portugueses os faria sentir-se confortáveis numa Monarquia e que acarinhariam o Rei e a família real, que constituiriam um factor de união e identificação nacional.
Alexandra, obrigado pelo teu interesse. Há de facto um certo paradoxo. Em relação às famílias, é uma questão de tradição e realmente não te sei explicar o processo de formação das linhagens nobiliárquicas. A realidade que eu conheço é aquela em que elas já existem e, portanto já se sabe quem são. Naturalmente que a monarquia num regime democrático só é viável se a população aceitar a perpetuação de uma determinada dinastia no trono. É uma democracia de consenso e enquanto ele existir, penso que é perfeitamente legítimo. Mais preocupante será a questão de se se saber se a democracia deve ser tolerante ao ponto de permitir a existência de grupos/partidos com ideologias totalitárias e que, em tese, a querem abolir; ou se, pelo contrário, deve limitar a liberdade de escolha de ideais político para se auto-defender. Esta é uma situação mais delicada, dado que os monarcas constitucionais dos séculos XX e XXI não constituem uma ameaça totalitária.
6 comentários:
É incrivel como o azul predomina...depois da piada desportista, quero so dizer que é pena as pessoas olharem para os feriados como um dia de férias...quantos sabem o porquê do 5 de Outubro????
Portugal já teve bandeiras bem mais bonitas do que a actual,pese embora não a considere feia.
Agora reconheço que a subtil provocação deste "post" está dentro do estilo "british" do autor.
Bandeiras monárquicas no 5 de Outubro é realmente uma boa piada.
Por mim republicano,católico e social democrata não está mal.
Como piada...
Lanço-te o desafio de reflectires sobre esta questão: se o teu blog tem como filosofia orientadora a "mudança", pressuponho que concordes que as monarquias emergem num período histórico-cultural e científico sobre o qual ainda havia muito a conheccer sobre o ser humano e onde a questão da hereditariedade explicava tudo aquilo que cada pessoa viria a ser. Mas, anos mais tarde, com a evolução do conhecimento científico, como saberás,pudemos constatar que também o meio transforma e contribui para aquilo que todos somos! Então pergunto: como é que alguém que defende a mudança pode defender que aqueles que fazem parte de determinados "quadrantes genéticos" poderão orientar um país, ficando assim enraizado a um saber que já mudou?
Alexandra
Sandra: este azul é mais bonito do que o "outro". Quantos aos feriados, é realmente pena que as pessoas ignorem o seu significado, quanto mais não seja para saberem a quem ou a quê devem a benesse de um dia de repouso. É óbvio que este problema de ignorância devia ser resolvido logo nos primeiros anos de escolaridade.
Alexandra: É verdade que as monarquias datam de tempos muito distante, com valores e conhecimentos muito diferentes. No entanto, as repúblicas também não são nenhuma novidade: já existiam em Roma ainda antes da nossa era.
E se os tempos mudaram, também as monarquias mudaram, perderam o seu carácter absolutista e divino e adaptaram-se à democracia e a uma sociedade muito mais igualitária ou, pelo menos, não estratificada em rígidas classes sociais. As Monarquias não foram nem são um entrave ao florescimento da democracia e à prosperidade sócio-económica como o provam o Reino Unido, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Noruega, etc.
No que respeita a Portugal, a experiência mostra que as eleições presidenciais têm sido momentos fracturantes e divisores do país, geradores de antagonismos exacerbado. É minha convicção que o código genético dos Portugueses os faria sentir-se confortáveis numa Monarquia e que acarinhariam o Rei e a família real, que constituiriam um factor de união e identificação nacional.
Alexandra, obrigado pelo teu interesse. Há de facto um certo paradoxo. Em relação às famílias, é uma questão de tradição e realmente não te sei explicar o processo de formação das linhagens nobiliárquicas. A realidade que eu conheço é aquela em que elas já existem e, portanto já se sabe quem são.
Naturalmente que a monarquia num regime democrático só é viável se a população aceitar a perpetuação de uma determinada dinastia no trono. É uma democracia de consenso e enquanto ele existir, penso que é perfeitamente legítimo.
Mais preocupante será a questão de se se saber se a democracia deve ser tolerante ao ponto de permitir a existência de grupos/partidos com ideologias totalitárias e que, em tese, a querem abolir; ou se, pelo contrário, deve limitar a liberdade de escolha de ideais político para se auto-defender. Esta é uma situação mais delicada, dado que os monarcas constitucionais dos séculos XX e XXI não constituem uma ameaça totalitária.
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