31 agosto, 2015

Silly Season III

SILLY SEASON III


Just before one gets back to work, Tempos Interessantes gives you an opportunity to laugh at our problems in the third edition of “Silly Season”. We chose 7 different cartoons with a special focus on the economy and finance, all but the first and the last cartoons. Enjoy and have a good laugh!



Finally! The Iraqi WMD was found!
By Tom Toles in “The Washington Post” at www.washingtonpost.com




The raw truth.
By Tom Toles in “The Washington Post” at www.washingtonpost.com



Hedge fund manager, otherwise known as a crook.
By Tom Toles in “The Washington Post” at www.washingtonpost.com



Indeed.
By Tom Toles in “The Washington Post” at www.washingtonpost.com




Maybe they will rise in anger before that….
By Tom Toles in “The Washington Post” at www.washingtonpost.com



True again. And not nice, especially when you have three kids.
By Tom Toles in “The Washington Post” at www.washingtonpost.com



Remember Obama’s interpreter in South Africa???
By Tom Toles in “The Washington Post” at www.washingtonpost.com




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“SILLY SEASON I”, 19/08/13 at

“SILLY SEASON II”, 29/08/14 at

30 agosto, 2015

Ceuta - 600 Anos

CEUTA – 600 ANOS



Infante D. Henrique na Conquista de Ceuta.
Azulejo da Estação de S. Bento no Porto   

Passaram, no dia 22 de Agosto, 600 anos da conquista de Ceuta.

A expedição comandada pelo Rei D. João I e com a participação de D. Nuno Álvares Pereira e dos Infantes D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique, foi consumada com a conquista da praça de Ceuta no dia 22 de Agosto de 1415.

Tal como Aljubarrota constituiu um marco na salvaguarda e consolidação da independência nacional, Ceuta representa a primeira expedição marítima de grandes dimensões e a primeira incursão portuguesa em África. É também o prelúdio, deliberado ou não, da expansão marítima que começaria com a descoberta de Porto Santo em 1418 e culminaria numa epopeia do Atlântico ao Pacífico passando pelo Índico.


A Conquista de Ceuta.

Tempos em que Portugal abraçou novos projectos e abandonou outros que faliram ou não eram apelativos. Com coragem e visão, correram-se riscos e somaram-se triunfos e desaires e provou-se que há (quase) sempre alternativas, que há sempre rotas e caminhos para além da via única que nos apresentam.

Aljubarrota, Ceuta e o que se seguiu foram, indubitavelmente, Tempos Interessantes.

28 agosto, 2015

Aljubarrota - 630 Anos

ALJUBARROTA – 630 ANOS

  

Aljubarrota, 14 de Agosto de 1385: D. João I em combate.
Iluminura de Jean de Wavrin na “Chronique d'Angleterre”


Passaram, no dia 14 de Agosto, 630 anos da gloriosa Batalha de Aljubarrota.

Nessa tarde de Verão, o Exército Português, com apoio de arqueiros ingleses, defrontou e derrotou um poderoso exército castelhano apoiado por cavalaria francesa.

Nesse dia, um Rei determinado e um General notável, à frente de um povo corajoso, deram o sangue para defender a independência de Portugal, vencendo um exército poderoso e bem mais numeroso (os inesquecíveis 1 para 5, ou 6.000 para 30.000).

Aljubarrota, 14 de Agosto de 1385: Exército Português e arqueiros Ingleses derrotando a cavalaria francesa ao serviço de Castela.
Iluminura de Jean de Wavrin na “Chronique d'Angleterre”
in British Library at

Desse dia 14 de Agosto de 1385 podemos destacar D. João I e o Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira pela liderança política e militar que conduziu à afirmação do Portugal soberano e à derrota da potência hegemónica estrangeira.

Estes personagens, parte da nobreza e a maioria do povo rejeitaram o conforto da resignação perante a ameaça do mais forte, preferindo correr sérios riscos em defesa da dignidade, do interesse e da independência nacionais.

Na Batalha de Aljubarrota de certa forma refundou-se Portugal e assegurou-se a independência por mais dois séculos, durante os quais se sedimentou a ideia e a realidade de Portugal como um Reino independente.

Revisitar Aljubarrota é ainda mais importante 630 anos depois, quando os valores aí defendidos e praticados se encontram cada vez mais rarefeitos nas elites hodiernas.