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30 agosto, 2015

Ceuta - 600 Anos

CEUTA – 600 ANOS



Infante D. Henrique na Conquista de Ceuta.
Azulejo da Estação de S. Bento no Porto   

Passaram, no dia 22 de Agosto, 600 anos da conquista de Ceuta.

A expedição comandada pelo Rei D. João I e com a participação de D. Nuno Álvares Pereira e dos Infantes D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique, foi consumada com a conquista da praça de Ceuta no dia 22 de Agosto de 1415.

Tal como Aljubarrota constituiu um marco na salvaguarda e consolidação da independência nacional, Ceuta representa a primeira expedição marítima de grandes dimensões e a primeira incursão portuguesa em África. É também o prelúdio, deliberado ou não, da expansão marítima que começaria com a descoberta de Porto Santo em 1418 e culminaria numa epopeia do Atlântico ao Pacífico passando pelo Índico.


A Conquista de Ceuta.

Tempos em que Portugal abraçou novos projectos e abandonou outros que faliram ou não eram apelativos. Com coragem e visão, correram-se riscos e somaram-se triunfos e desaires e provou-se que há (quase) sempre alternativas, que há sempre rotas e caminhos para além da via única que nos apresentam.

Aljubarrota, Ceuta e o que se seguiu foram, indubitavelmente, Tempos Interessantes.

28 agosto, 2015

Aljubarrota - 630 Anos

ALJUBARROTA – 630 ANOS

  

Aljubarrota, 14 de Agosto de 1385: D. João I em combate.
Iluminura de Jean de Wavrin na “Chronique d'Angleterre”


Passaram, no dia 14 de Agosto, 630 anos da gloriosa Batalha de Aljubarrota.

Nessa tarde de Verão, o Exército Português, com apoio de arqueiros ingleses, defrontou e derrotou um poderoso exército castelhano apoiado por cavalaria francesa.

Nesse dia, um Rei determinado e um General notável, à frente de um povo corajoso, deram o sangue para defender a independência de Portugal, vencendo um exército poderoso e bem mais numeroso (os inesquecíveis 1 para 5, ou 6.000 para 30.000).

Aljubarrota, 14 de Agosto de 1385: Exército Português e arqueiros Ingleses derrotando a cavalaria francesa ao serviço de Castela.
Iluminura de Jean de Wavrin na “Chronique d'Angleterre”
in British Library at

Desse dia 14 de Agosto de 1385 podemos destacar D. João I e o Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira pela liderança política e militar que conduziu à afirmação do Portugal soberano e à derrota da potência hegemónica estrangeira.

Estes personagens, parte da nobreza e a maioria do povo rejeitaram o conforto da resignação perante a ameaça do mais forte, preferindo correr sérios riscos em defesa da dignidade, do interesse e da independência nacionais.

Na Batalha de Aljubarrota de certa forma refundou-se Portugal e assegurou-se a independência por mais dois séculos, durante os quais se sedimentou a ideia e a realidade de Portugal como um Reino independente.

Revisitar Aljubarrota é ainda mais importante 630 anos depois, quando os valores aí defendidos e praticados se encontram cada vez mais rarefeitos nas elites hodiernas.