27 janeiro, 2007

8 Anos

8 ANOS

27 de Janeiro de 1999! Foi no século passado. Ainda foi no II Milénio! E no entanto foi apenas há 8 anos…. Meu Deus! Já foi há 8 anos! Pouco passava das 4.00h da manhã e eu aguardava há mais de uma hora, sentado no chão do corredor, em frente ao bloco operatório do Hospital Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães.

Finalmente, eis que ele surge: o Bebé! O Afonso Duarte! O meu primeiro Filho! Obviamente pequenino, vermelhusco, lindo, muito fofo.
 

19 de Março de 1999: o nosso primeiro Dia do Pai. em caso...do meu Pai.

Desde então, passaram 8 anos e eu só posso dizer que nunca parei de gostar cada vez mais do Afonso Duarte. Naquela longínqua madrugada tive no colo o meu Filhote, o meu Bebé! Hoje, continuo a ter o meu Filhote (que continua a ser o meu Bebé) e tenho, também, um companheiro, de brincadeiras e de coisas sérias, de viagens e de passeios, de conversas e de confidências, de ideias e de planos, de partilha de música de que ambos gostamos, dos interesses e gostos que comungamos, enfim companheiros do trajecto da vida.

 27 de Janeiro de 2000: 1 Ano.

Numa palavra, tenho um TESOURO!

Parabéns Afonso Duarte e obrigado por tudo o que já me deste!

Que sejas sempre bom e feliz!

Com todo o Amor,

Papá

Em casa ao telefone com 2 anos.

Em 2001, frente ao portal gótico da Igreja da Oliveira em Guimarães, onde tinha sido baptizado a 27 de Fevereiro de 2000.

25 janeiro, 2007

"Papá: O Fehér está nas Estrelas?"

“PAPÁ: O FEHÉR ESTÁ NAS ESTRELAS?"


Há precisamente 3 anos, levei pela primeira vez o meu filho Afonso Duarte a ver um jogo do Campeonato Nacional no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães. Era uma noite invernosa, mas havia muita gente no Estádio; afinal era um Vitória de Guimarães-Benfica.

O jogo aproximava-se do final com um persistente 0-0, até que o Benfica marcou o único golo do jogo através de um dos mais improváveis jogadores: Fernando Aguiar. Já quase ninguém se lembrará, porque nunca um golo decisivo no fim de um jogo terá sido tão irrelevante. Desse jogo ficou a memória do jogador que fez a assistência. Era Húngaro e tinha o nº 29. Já nos descontos, viu um amarelo, sorriu, caiu e não se levantou mais. Miklós Fehér.
 
O último sorriso.


Já passaram 3 anos e ainda hoje sinto um nó no estômago quando me lembro que fomos ao Estádio para ver um homem morrer. Os meus esforços para desviar a atenção do Afonso resultaram infrutíferos com a avalanche noticiosa que se seguiu em todos os media.


No dia seguinte tive uma conversa com o Afonso (tinha 4 anos, quase 5) para tentar explicar-lhe o que realmente havia sucedido. Ele ouviu-me com muita atenção e no final perguntou-me:


- “Papá: O Fehér está nas estrelas, não está?”


- “Sim Filhoteco. Está lá e deve estar a ver-nos, contente porque não nos esquecemos dele.”

Dei-lhe um abraço, olhámos para o céu e voltamos para casa.


Simão e Nuno Gomes, capitães do Benfica, colocam uma coroa de flores
no local onde Fehér caiu.
 
Seis meses mais tarde, no jardim da casa de Mindelo, jogávamos a bola e o Afonso personificava vários jogadores do Benfica: ora era o Nuno Gomes ou o Mantorras que marcavam um golo, o Simão ou o Zahovic que faziam uma finta, o Tiago, ou o Petit que faziam um passe. Até que a dada altura, foi o Fehér que marcou um golo. Fiquei estupefacto! Passados aqueles dias de Janeiro/Fevereiro, o assunto deixara de ser abordado.

E pensei que o Miklós Fehér devia estar mesmo contente, porque realmente não nos esquecemos dele. Mesmo um menino que tinha apenas 4 anos nunca mais se esqueceu de Miklós Fehér, o nº 29 do Benfica que num dos primeiros jogos que ele foi ver, fez o seu último jogo.

Eu e o Afonso sabemos que vês o Estádio da Luz com a tua camisola 29 gigante e a bandeira da Hungria e ouves os adeptos a cantarem MIKLÓS FEHÉR e os teus colegas a dedicarem-te golos e vitórias e talvez nos vejas aos dois a olhar para a tua estrela…

20 janeiro, 2007

Tiranete de Pombal

TIRANETE DE POMBAL

No passado Domingo, o Jornal da Noite mostrava uma reportagem feita em Pombal. Ou será que era em Bucareste na década de 70?

De forma resumida: uma família emigrante tinha (tem) um terreno em Pombal. Há cerca de 50 anos, enquanto estavam no estrangeiro, o Regedor resolveu abrir um caminho que passava pelo terreno supra-referido sem consultar os proprietários que estavam no estrangeiro. Perante o facto consumado, acabaram por chegar a um entendimento.

Meio século volvido, o regedor, perdão, o Presidente da Câmara Municipal de Pombal decidiu alargar o caminho para ter uma estrada. Porventura imbuído de uma mistura do espírito autoritário do regedor de antanho e da desburocratização do Simplex, não aguardou pela autorização dos proprietários dos terrenos, que só souberam das obras quando viram as máquinas a rasgar os campos.

Os proprietários, perante a intransigência da Câmara, processaram-na e o tribunal condenou-a a repor o statu quo ante. Isto passou-se há 3 anos e tudo continua na mesma.

Ainda mais extraordinário foi a postura dos intervenientes na TV. Os dois proprietários estavam calmos, com um ar resignado, aguardando o dia em que uma sentença transitada em julgado transite do papel para o terreno. Por outro lado os mentores do desmando estavam indignados e arrogantes: o Presidente da Junta dizia que se todos fossem como eles (os proprietários) não se fazia obra nenhuma; o Presidente da Câmara, com postura de coronel de novela brasileira, afirmava com despudor e arrogância que a rua nunca voltaria a ser estreitada e que a sua única preocupação era satisfazer as necessidades dos cidadãos e do concelho.

É claro que no dia em o Presidente da Junta chegar a casa e verificar que no sítio onde estava a cozinha existe um parque infantil e o Presidente da Câmara encontrar uma ETAR no jardim, ou uma via rápida a atravessar a sua sala de jantar, este sentido de serviço público (??) exacerbado desvanecer-se-á num ápice, dando lugar a uma torrente de insultos, protestos, manifestações e, quiçá, agressões físicas aos responsáveis.

Por agora está tudo bem. A obra foi feita à custa de dois cidadãos que tiveram o desplante de tentar exercer a sua autoridade sobre as respectivas propriedades. To add insult to injury, o tribunal ousou condenar a toda poderosa Câmara. Que absurdo! Então já não se pode atropelar os direitos de um ou dois cidadãos para se poder mostrar obra aos restantes.

Não posso deixar de imaginar o que seria este tiranete numa ditadura sul-americana, num regime fascista dos anos 30, ou num país comunista durante a Guerra Fria: um servidor dedicado do Estado/Partido/Exército, um apparatchik servil e sem espinha perante os chefes, cruel e inclemente perante os subordinados. Tudo em nome do serviço público é claro. Nem que seja à custa do público!

Uma nota final: até quando contemporizará a justiça com este dislate?

19 janeiro, 2007

Pato Coxo?


PATO COXO?

















in "The Economist", 6 de Janeiro 2007



Há uma expressão que costuma designar um Presidente dos Estados Unidos nos últimos dois anos do seu segundo mandato, particularmente, como é o caso de George W. Bush, se não tem uma maioria favorável no Congresso: lame duck (pato coxo), significando que o seu poder e influência se encontram numa inexorável curva descendente por não poder concorrer a um 3º mandato e as atenções de políticos e eleitores já estarem centradas nas eleições que se aproximam e nos candidatos a ocupar a White House no quadriénio seguinte.

Essa expressão começou a aparecer nos media desde Novembro passado, quando a vitória dos Democratas nas eleições para o Congresso se somou à espiral de violência no Iraque.

Quer isto dizer que as previsões de que Bush vai passar os próximos dois anos crescentemente isolado e irrelevante em Washington?

No, not necessarily. Antes de mais, muito dependerá de como evoluir a situação no Iraque. Ao decidir avançar com a sua própria estratégia contra ventos e marés, Bush joga quase todo o seu capital político na Mesopotâmia. Se as coisas correram bem, ele será o único vencedor (bem, não o único: a dupla McCain/Lieberman também vencerá); se a situação não melhorar significativamente, a responsabilidade recairá sobre ele.

Há, no entanto, dois factores que jogam a favor de George W. Bush. Por um lado, o facto de já não disputar mais eleições, liberta-o de considerações tácticas de ordem eleitoral e pode aplicar apenas o seu julgamento. Não por acaso, os primeiros Senadores Republicanos a desertar são de Estados tendencialmente democratas e disputam eleições em 2008. Também por isso, e Bush valoriza muito as relações políticas assentes na amizade, lealdade e confiança, não irá preocupar-se demasiado com o destino político desses Senadores. Por outro lado, os Democratas estão longe de ter uma estratégia unificada, para além de não gostarem de Bush. Entre os que querem fugir do Iraque como o diabo da cruz, os que querem um calendário de retirada e os que têm ambições presidenciais e querem ter o apoio das bases do Partido Democrata, mas patentear uma imagem firme e responsável de estadista preocupado com a segurança nacional, dificilmente sairá um pensamento coerente, exequível e responsável para a política norte-americana no Iraque.

Excepto o lugar na História, George W. Bush é o único actor na cena política dos EUA que pode agir com despreendimento em relação ao seu futuro político. Essa vantagem pode ser decisiva, mas não será suficiente se a situação no Iraque não apresentar melhorias.


12 janeiro, 2007

Iraq: Make or Break





IRAQ: MAKE OR BREAK?



in “The Economist”, 13 de Janeiro 2007






MAKE:

1-   O reforço do contingente militar norte-americano no Iraque apresenta-se como um factor sine qua non para tentar conter e inverter a escalada de violência que se abateu sobre o Iraque desde Fevereiro de 2006. A insuficiência desse contingente é o pecado original da intervenção Anglo-Saxónica. O seu reforço traz alguma esperança de que, à capacidade para limpar uma zona de grupos armados, se soma a capacidade de manter essas zonas violence-free. O factor segurança é primordial. Sem ele não há estabilidade política, nem desenvolvimento económico.


2-   O compromisso de Bagdad em atacar de frente as fontes de violência, sejam elas sunitas ou xiitas. Sem a participação activa das forças armadas e de segurança do Iraque, não há segurança à la longue, dado que a Coligação não pode lá ficar eternamente.


3-   O compromisso de Bagdad de tentar resolver de forma efectiva as graves fracturas políticas que dilaceram o país, mormente criando condições para que os Sunitas sintam ter uma boa oportunidade de participação na governação do Iraque e na gestão dos respectivos recursos (petróleo).


4-   Ausência de prazo e exigência de resultados. O Presidente Bush não estabeleceu um deadline para a retirada. Fez muito bem. Tal opção condicionaria as operações militares e constituiria um incentivo aos terroristas e às milícias. O Presidente Bush exigiu que o governo do Iraque produzisse resultados nas frentes política, económica e da segurança. Fez muito bem. Sem um compromisso eficaz do Governo Iraquiano não há vitória possível. Os EUA, Reino Unido e outros países podem ajudar, mas se os Iraquianos não se quiserem salvar, então pouco haverá a fazer.


5-   Nem Irão, nem Síria. O Irão e a Síria são parte do problema e não parte da solução. Como tal deve-se combater a sua influência nefasta e não ser arrastado para mais umas negociações intermináveis em que as outras partes apostam no tempo e no desgaste para fazer prevalecer os seus objectivos.


6-   O reforço e a diversificação da ajuda económica é vital para escapar do ciclo da morte. Uma vez “libertada” uma área, é crucial apostar no desenvolvimento sócio-económico dos seus residentes para neutralizar a apetência pela violência.


BREAK:

1-   Too little? Tenho dúvidas que 21.500 soldados sejam suficientes para atingir os objectivos propostos. Não sei se seria possível enviar um reforço mais substancial, mas dado que este será possivelmente o último que realisticamente Washington poderá enviar, teria sido melhor subir mais a parada para maximizar as possibilidades de sucesso.


2-   Too late? Penso que não, mas é óbvio que estas medidas vêm tarde. Tomadas meio ano antes (para não dizer mais), teriam tido mais possibilidades de inverter a situação no terreno e até poderiam ter amenizado a derrota eleitoral dos Republicanos em Novembro.


3-   A vertigem Democrata pela retirada é um dos obstáculos para o sucesso deste ou de qualquer outro plano com alguma possibilidade de sucesso. A irresponsabilidade desta postura consegue ultrapassar quase todos os erros cometidos pela Administração Republicana no pós-Guerra do Iraque: é a receita para a catástrofe final.



 


05 janeiro, 2007

2007 Wish List

2007 WISH LIST

Ao começo de um Novo Ano costuma responder um enunciar de novos planos/intenções/comportamentos. Dado que estes estão no plano pessoal e serão de pouca importância para quem aterrar no “Tempos Interessantes”, optei por vos deixar uma Wish List. A ordem dos factores é arbitrária e a probabilidade de concretização vai do possível ao utópico, do sério ao light. Anyway, it is MY 2007 Wish List.

1-   Afeganistão: NATO controla o país; Taliban erradicados; Bin Laden capturado; produção de ópio erradicada; senhores da guerra e do crime presos.

2-   Iraque: terroristas estrangeiros ligados à Al-Qaeda capturados, presos, ou abatidos; milícias sectárias desmanteladas; retoma económica; governo central com controlo efectivo do país a todos os níveis; redução drástica das tropas da Coligação por já não serem necessárias.

3-   União Europeia: o Conselho Europeu deixa de perder tempo com o Tratado Constitucional e concentra-se na competitividade económica da UE; 23 dossiers da adesão da Turquia são acelerados, 14 suspensos, 7 deleted, 2 transfigurados e 4 têm pena suspensa.

4-   China: o Governo chinês vai retirar do Tibete e reconhecer a soberania do território; Taiwan vai proclamar a independência e Pequim vai ser a 3ª capital a reconhecê-la, a seguir a Tashkent (Uzbequistão) e a Montevideu (Uruguai).

5-   Irão: os Iranianos irão reduzir os Ayatollahs à actividade espiritual, irão construir Theme Parks em Natanz, Bushehr, Isfahan e demais sites nucleares e irão mandar Ahmadinejad fazer trabalho comunitário para a Faixa de Gaza (sem acesso aos mísseis do Hamas).

6-   Japão: Tóquio vai alterar a sua Constituição de molde a poder usar as suas forças armadas em acções no estrangeiro e de apoio aos seus aliados.

7-   Alemanha: Berlim vai inverter a política nuclear alemã e autorizar a construção de modernas centrais nucleares (para fins pacíficos e não para substituir a função das iranianas).


8-   Reino Unido: os Trabalhistas vão eleger John Reid para substituir Tony Blair em detrimento do favorito Gordon Brown; vai faltar menos um ano para que o Príncipe de Gales se torne em Charles IV.

9-   EUA: O Presidente George W. Bush vai deixar os devaneios dos neo-conservadores e seguir uma política externa realista; o Congresso vai aprovar a reforma da Segurança Social proposta pela White House.

10-              Itália: o Coliseu de Roma reabre para Prodi e Berlusconi; os Italianos escolhem o primeiro Chefe de Governo decente desde o Império Romano.

11-              Rússia: Vladimir Putin anuncia que terá de continuar no Kremlin depois de 2008 porque os potenciais sucessores não estão em condições de disputar as eleições porque a) foram destacados para a Chechénia; b) foram seleccionados para construir gasodutos na Sibéria; c) enganaram-se nos ingredientes do vodka com laranja; d) desistiram espontânea e entusiasticamente em favor do próprio Putin; e) viajaram em companhias aéreas ucranianas; f) foram desta para melhor por causas desconhecidas esclarecidas com total transparência.

12-              França: Jacques Chirac vai mesmo e definitivamente embora.

13-              Espanha: Zapatero conclui a sua obra de desmantelamento do país, tornando-se Primeiro-Ministro de Castela-Leão.

14-              Coreia do Norte: Kim Jong Il aceita mais US$ 15 biliões de ajuda energética, alimentar e financeira, acrescida de US$ 5 biliões para ajudas de custo e representação, da Coreia do Sul, em troca do compromisso de não realizar mais de 4 testes nucleares e 23 lançamentos de mísseis de médio e longo alcance em 2007.

15-              Cuba: Fidel Castro morre; os Cubanos que estão na Florida regressam à ilha e são todos felizes para sempre.

16-              Terra Santa: os Israelitas ficam na sua; os Palestinos ficam na deles; nós, finalmente, ficamos na nossa.

17-              Líbano: os guerrilheiros do Hezbollah, com Nasrallah à cabeça devoram os excedentes mundiais de polónio 210; os restantes grupos políticos libaneses formam um pacífico governo de unidade nacional.

18-              Petróleo: o preço do barril desce para os US$ 25; o Governo Português NÃO aproveita a situação para aumentar o ISP em 200%.
19-              Portugal: o PIB per capita dos Portugueses enlouquece e ultrapassa em 12 meses metade dos países que se encontram à nossa frente na Europa; perante os factos, Irlandeses, Finlandeses, Holandeses e Espanhóis entregam os pontos; apesar da proeza, o preço do café desce para uns mais decentes 30 cents; é abolido o limite de velocidade nas auto-estradas e os radares nas estradas são declarados inconstitucionais; Sócrates altera o conceito de SCUT – em vez das portagens virtuais, passamos a ter as auto-estradas virtuais (não têm custos, dão receita e abatem ao deficit).

20-              Bélgica: os Flamengos integram-se na Holanda, os Valões na França e o país é extinto; a Comissão Europeia é instalada na Transilvânia e o PE reúne em Rovaniemi (Finlândia) nos meses de 30 dias e em Palermo (Sicília) nos meses de 31 dias; as reuniões de Fevereiro serão decididas anualmente por maioria de 7/8 dos países, representando 5/6 da população e 4/5 da dimensão.

21-              Balcãs: admitindo que “aquilo” está tudo muito mal organizado desde 1830, a ONU decide baralhar e dar de novo – todos ficam felizes porque os “outros” não tiveram o que queriam.

22-              Benfica: o Benfica sagra-se Campeão Nacional, vence a Taça UEFA e conquista a Taça de Portugal. YES!!!

23-              Futebol: termina o processo “Apito Dourado” com a condenação exemplar dos principais arguidos.

24-              Economia: a SONAE é comprada pelos Supermercados Bolama (Guimarães) numa OPA belicosa, quando se preparava para fazer uma OPA agressiva sobre a British Telecom; a Autoridade da Concorrência autoriza a OPA, desde que o Bolama desça em 40% o preço do azeite, do arroz, do leite e dos yogurts e abdique vender batatas fritas e legumes congelados.

25-              Alterações Climáticas: Portugal continua atrasado na introdução das alterações climáticas, pelo que vamos continuar a ter seca e incêndios florestais no Verão e chuva e inundações no Inverno; para quem, como eu, dreams of a White Christmas, o melhor é passar o Natal na Noruega.

Um Feliz Ano Novo para todos, com saúde, família e amigos, algum $$$ e muito sentido de humor, são os votos do Vosso amigo,

Rui Miguel Ribeiro.