24 outubro, 2010

WANTED

WANTED


José Dalton é um perigoso desperado em fuga (para a frente) há 5 anos, mentiroso compulsivo, assalta o tesouro público sem escrúpulos. Impiedoso, trata as vítimas com uma arrogância desmedida. Quando estas se queixam e clamam clemência, assalta-as novamente. Conhecido pelo “Animal Feroz”, pode ser extremamente perigoso e violento. Tem uma atracção fatal por comprar o que não pode pagar e obrigar terceiros a pagar a factura.



Ardiloso, engana as vítimas com o seu aspecto pachorrento e dando-se ares de competência. Contudo, é um assaltante inclemente, privilegiando a classe média como alvo. No seu golpe de mestre, desviou 4 biliões do tesouro com os quais comprou um banco falido que vai vender por menos de 5% do valor da compra; tão elaborado foi o golpe, que o sheriff ainda não o começou a investigar porque está a tentar determinar se foi roubo, fraude, associação criminosa, brincadeira de mau gosto, ou simples estupidez. É inclemente e só larga a vítima quando esta está num estado de comprovada indigência. É conhecido pelo “Predador Fiscal”.

Nota: Estes sinistros foras-da-lei não valem 2 centavos. No entanto, o desespero por nos vermos livres deles é muito grande. É mesmo uma questão de sobrevivência e de sanidade.

19 outubro, 2010

Gestão Danosa, Roubo e Extorsão

GESTÃO DANOSA, ROUBO E EXTORSÃO

É há muito tempo evidente que a capacidade de gestão financeira dos governos de José Sócrates é catastrófica. Portugal tem sido tão mal gerido e chegou a um estado tão desesperado, que se poderia qualificar de danosa a gestão (???) que o PS tem feito do erário público.

Como já aqui referi em post anterior, o Governo andou mais de 2 anos contrair o deficit orçamental de 6% para 2.8% fundamentalmente à custa da penalização fiscal dos cidadãos, para de seguida, a coberto da crise internacional e tendo as eleições de 2009 na mira, recomeçar a gastar em roda livre, fazendo o deficit explodir para os 9%. Neste caso, já teremos um caso de enriquecimento sem causa, ou mesmo de roubo.
 
Em 2010, depois de meses de negação, seguida da solução (??) sob a forma do PEC I, após nova solução (???) com o PEC II, segue-se o PEC III que pelos vistos pouco resolvia dado que já foi ultrapassado pela proposta de orçamento para 2011, que consegue ser ainda mais gravosa. Na realidade, é uma tentativa de extorsão. Aumenta o IVA, aumenta o IRS, aumenta o IRC, diminuem as prestações sociais, os pensionistas pagam mais, enfim, cortam-se os dedos (os nosso, entenda-se), mas salvam-se os anéis (deles, entenda-se).

A proposta de orçamento para 2011 vai relançar Portugal na recessão e os Portugueses na depressão e não nos aponta uma via de saída para a crise: continuamos com um Estado gordo que explora uma população empobrecida. Chegou a altura de cortar de forma radical com os institutos e outros organismos que inflacionam as contas do Estado, com investimentos (???) faraónicos de retorno duvidoso e que se apresentam quase como uma obscenidade no contexto actual, maxime o TGV, com a multiplicidade de pareceres e estudos externos, com as despesas sumptuárias, com o recurso incontinente a parcerias público-privadas que se vêem revelando ruinosas, com os benefícios injustificáveis (juízes, dirigentes da administração pública, de empresas e institutos públicos) e com o acesso ilegítimo a benefícios sociais.
 
Claro que a metodologia apresentada é mais fácil e protege os interesses instalados. Também é mais fácil cortar arbitrariamente os salários dos funcionários do que conseguir melhorar os índices de produtividade, tornando o trabalho mais barato, por exemplo, canalizando os ditos estudos, consultas e pareceres para a administração pública em vez de alguns privilegiados gabinetes.

Por tudo isto, eu desejo (mas não espero) que o orçamento seja drasticamente alterado ou rotundamente chumbado. Pouco me importa o consenso da nomenklatura nacional sobre a aprovação do documento (por quase todos reconhecido como mau) representa o pântano do situacionismo em Portugal que muito tem construído para o gradual afundamento do país; ou, ainda menos, os apelos, conselhos, avisos e admoestações dos funcionários públicos residentes na Bélgica.

Entendo que um mau orçamento não pode ser solução para coisa nenhuma. Estou convicto que a carga fiscal que incide sobre os Portugueses já é excessiva e não devia ser tolerada. Penso que um orçamento que castiga severamente os cidadãos e as famílias vai afundar economicamente muitos Portugueses, bastantes empresas e, a prazo, o país.

 
Post Scriptum: José Sócrates declarou, qual Pinóquio, que só este orçamento pode salvar a economia, promover o crescimento e proteger o estado social. Isto dito noutro tempo e no Parque Meyer, seria hilariante. Dito agora e pelo Primeiro-Ministro é desprezível e revoltante.
P. Post Scriptum: Gato escaldado de água fria tem medo. Confesso que sempre tive as maiores dúvidas que Pedro Passos Coelho levasse a sua recusa de novo assalto fiscal até às últimas consequências e nunca pensou que a levasse até tão longe. As notícias que vão flutuando desde ontem, apontam para que essa resistência (??) terá terminado. Se assim for, escusa de pedir desculpa, basta ir-se embora.