ALJUBARROTA – 630 ANOS
Aljubarrota, 14 de Agosto de 1385: D. João I em combate.
Iluminura de Jean de Wavrin na “Chronique d'Angleterre”
Passaram, no dia 14 de Agosto, 630 anos da gloriosa Batalha de
Aljubarrota.
Nessa tarde de Verão, o Exército Português, com apoio de
arqueiros ingleses, defrontou e derrotou um poderoso exército castelhano
apoiado por cavalaria francesa.
Nesse dia, um Rei determinado e um General notável, à frente de
um povo corajoso, deram o sangue para defender a independência de Portugal,
vencendo um exército poderoso e bem mais numeroso (os inesquecíveis 1 para 5, ou
6.000 para 30.000).
Aljubarrota, 14 de Agosto de 1385: Exército Português e
arqueiros Ingleses derrotando a cavalaria francesa ao serviço de Castela.
Iluminura de Jean de Wavrin na “Chronique d'Angleterre”
in
British Library at
Desse dia 14 de Agosto de 1385 podemos destacar D. João I e o
Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira pela liderança política e militar que
conduziu à afirmação do Portugal soberano e à derrota da potência hegemónica
estrangeira.
Estes personagens, parte da nobreza e a maioria do povo
rejeitaram o conforto da resignação perante a ameaça do mais forte, preferindo
correr sérios riscos em defesa da dignidade, do interesse e da independência
nacionais.
Na Batalha de Aljubarrota de certa forma refundou-se Portugal e
assegurou-se a independência por mais dois séculos, durante os quais se
sedimentou a ideia e a realidade de Portugal como um Reino independente.
Revisitar Aljubarrota é ainda mais importante 630 anos depois,
quando os valores aí defendidos e praticados se encontram cada vez mais
rarefeitos nas elites hodiernas.
3 comentários:
Com a confusão partidária que grassa e sem oposição credível, nas próximas eleições ainda somos capazes de assistir ao salvamento da pátria por heróis sem capa nem espada como Passos Coelho e "Paulinho das Feiras". Criativos como são, por certo descobrirão uma similitude entre a data histórica e a actual. Resultado - um País roto, sem al juba.
O Ocidente, o nosso Ocidente dos princípios cristãos e dos valores que procuramos "vender" ao mundo inteiro, regressa de férias.
Entretanto, milhares de pobres seres humanos, afogavam-se no Mediterrâneo ou pereciam asfixiados num camião algures próximo da fronteira do Eldorado.
O Ocidente, afim de enevoar as populações, implantou a sua definição da ditadura. As informações "controladas" pelo verniz democrático dos regimes ocidentais, educaram os povos através dos jornais e das cadeias de televisão em versão condensada, espécie de prato congelado, sempre e sempre em vigor.
Mas não nos dizem tudo. As democracias estando agora sob o jugo da finança, lá onde se joga a "realidade" deste mundo , camuflada, ditatorial, controlando todas as ditas democracias.
O dinheiro não tem odor nem intenção. Ele é o "diktat num nevoeiro longamente concebido, vendido e posto em acção.
A Historia que passa, passa tão depressa, e os assassinos económicos são agora "snipers" invisíveis engordados de maneira quotidiana.
A democracia é agora a cultura do dinheiro, melhor ainda , da Finança. Ela é a Democracia.
Os representantes políticos que não controlam mais nada, a existência de chefes de Estado e Ministros que não dirigem efectivamente os seus países é o mundo que temos.
Sejamos honestos : Os primeiros não são idiotas ao ponto de não serem integrados , mais ou menos , às esferas invisíveis da Finança! E que esta compromissão pelo cimo tem um efeito deletério sobre todo o corpo social.
A Historia não perdoará tanto mais à Nação de se deixar corromper, que não perdoava nos tempos dos trovadores a uma donzela de se deixar seduzir.
E Estella tem razão : Tudo se conjuga para que os cidadãos formatados pelos media que temos, se preparem para fazer, mais uma vez, hara kiri!
O Ocidente, o nosso Ocidente dos princípios cristãos e dos valores que procuramos "vender" ao mundo inteiro, regressa de férias.
Entretanto, milhares de pobres seres humanos, afogavam-se no Mediterrâneo ou pereciam asfixiados num camião algures próximo da fronteira do Eldorado.
O Ocidente, afim de enevoar as populações, implantou a sua definição da ditadura. As informações "controladas" pelo verniz democrático dos regimes ocidentais, educaram os povos através dos jornais e das cadeias de televisão em versão condensada, espécie de prato congelado, sempre e sempre em vigor.
Mas não nos dizem tudo. As democracias estando agora sob o jugo da finança, lá onde se joga a "realidade" deste mundo , camuflada, ditatorial, controlando todas as ditas democracias.
O dinheiro não tem odor nem intenção. Ele é o "diktat num nevoeiro longamente concebido, vendido e posto em acção.
A Historia que passa, passa tão depressa, e os assassinos económicos são agora "snipers" invisíveis engordados de maneira quotidiana.
A democracia é agora a cultura do dinheiro, melhor ainda , da Finança. Ela é a Democracia.
Os representantes políticos que não controlam mais nada, a existência de chefes de Estado e Ministros que não dirigem efectivamente os seus países é o mundo que temos.
Sejamos honestos : Os primeiros não são idiotas ao ponto de não serem integrados , mais ou menos , às esferas invisíveis da Finança! E que esta compromissão pelo cimo tem um efeito deletério sobre todo o corpo social.
A Historia não perdoará tanto mais à Nação de se deixar corromper, que não perdoava nos tempos dos trovadores a uma donzela de se deixar seduzir.
E Estella tem razão : Tudo se conjuga para que os cidadãos formatados pelos media que temos, se preparem para fazer, mais uma vez, hara kiri!
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