AND NOW WHAT?
Líbano. Israel. Faixa de Gaza. Após três semanas de duros combates, temos centenas de mortos, centenas de milhares de deslocados, desfecho militar ainda inconclusivo e a habitual confusão na dita comunidade internacional.
And now what? Well, not much!
Na realidade, não há muito a fazer, senão esperar pacientemente.
A ONU, a França, a UE, todos querem uma força de interposição no Sul do Líbano. No entanto, não querem confusões, portanto querem tudo sossegado quando chegarem com grande aparato mas sem tiros e baixas.
O Hezbollah e os seus mentores/financiadores/fornecedores, querem desgastar Israel, pulverizar o Líbano novamente e distrair o mundo de coisas mais sérias, tais como o programa nuclear iraniano e o envolvimento sujo da Síria no Líbano nas últimas duas décadas.
Israel quer rebentar com o Hezbollah e devolver a segurança à Galileia (Norte de Israel) e, se possível, resgatar os dois soldados. Para isso, precisa de tempo (mais do que esperaria) e que ninguém se interponha e atrapalhe.
Os Estados Unidos e o Reino Unido querem que a situação acalme, que o Líbano estabilize, que a Síria volte à defensiva e que a atenção das grandes potências regresse aos brinquedos nucleares dos Ayatollahs Iranianos. Para cumprir esses desideratos, precisam de comprar o tempo de que Jerusalém necessite para deixar o Hezbollah o mais knock out possível.
Vai ser um longo e sangrento Verão no Médio Oriente. Como sempre, resta uma pequena esperança que, no meio de tantos estragos, algumas coisas fiquem um pouco melhores do que quando tudo começou. Como tantos outros conflitos na região, também pode suceder que este não acabe tão cedo e que no fim já não haja grande coisa a resgatar. And then what?
And now what? Well, not much!
Na realidade, não há muito a fazer, senão esperar pacientemente.
A ONU, a França, a UE, todos querem uma força de interposição no Sul do Líbano. No entanto, não querem confusões, portanto querem tudo sossegado quando chegarem com grande aparato mas sem tiros e baixas.
O Hezbollah e os seus mentores/financiadores/fornecedores, querem desgastar Israel, pulverizar o Líbano novamente e distrair o mundo de coisas mais sérias, tais como o programa nuclear iraniano e o envolvimento sujo da Síria no Líbano nas últimas duas décadas.
Israel quer rebentar com o Hezbollah e devolver a segurança à Galileia (Norte de Israel) e, se possível, resgatar os dois soldados. Para isso, precisa de tempo (mais do que esperaria) e que ninguém se interponha e atrapalhe.
Os Estados Unidos e o Reino Unido querem que a situação acalme, que o Líbano estabilize, que a Síria volte à defensiva e que a atenção das grandes potências regresse aos brinquedos nucleares dos Ayatollahs Iranianos. Para cumprir esses desideratos, precisam de comprar o tempo de que Jerusalém necessite para deixar o Hezbollah o mais knock out possível.
Vai ser um longo e sangrento Verão no Médio Oriente. Como sempre, resta uma pequena esperança que, no meio de tantos estragos, algumas coisas fiquem um pouco melhores do que quando tudo começou. Como tantos outros conflitos na região, também pode suceder que este não acabe tão cedo e que no fim já não haja grande coisa a resgatar. And then what?
4 comentários:
Quando os mortos não nos dizem nada, é fácil apascentar um distante conformismo.
E, contudo, as vidas humanas não têm todas o mesmo valor?
PVM
Não é conformismo, é realismo (lá voltamos nós ao mesmo!). Quanto à pergunta, a resposta é: NIM.
Em tese, obviamente que sim, todas as vidas humanas valem o mesmo.
Na prática, obviamente que não. Quanto mais próximo de nós estão as vítimas, seja esse factor de proximidade os laços familiares, a nacionalidade, a proximidade geográfica, cultural, religiosa, ou política, não sentimos as mortes da mesma forma.
Para não ir mais longe, Portugal ficou muito mais abalado e comovido com as 60 mortes de Entre-os-Rios do que com as 200 mortes de bombaim há umas semanas atrás.
Entretanto, passaram 6 dias e parece-me que o meu post continua actual.
Meio ano volvido, o Líbano está na mesma, os Israelitas também e os Libaneses estão pior. Até quando?
Cristina
Cristina,
A julgar pelo que ocorreu nos últimos anos, até sempre :-(
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