25 setembro, 2013

Bloody Weekend

BLOODY WEEKEND

 
Não foi o primeiro, não será o último e certamente nem terá sido o pior, contudo, o último fim-de-semana foi particularmente mortífero:


Bagdad, Iraque: carro bomba explode num funeral »»» 60 mortos e 120 feridos. Outros dois atentados provocam 8+5 mortos. Responsável: Islamic State of Iraq and the Levant (versão actual da Al Qaeda no Iraque)


Peshawar, Paquistão: dois bombistas suicidas detonam-se numa igreja »»» 80 mortos e 120 feridos. Responsáveis: Jandullah e Junood ul-Hifsa, dois grupos com ligações aos Taliban do Paquistão.


Nairobi, Quénia: um grupo armado toma de assalto um shopping centre »»» 67 mortos e 180 feridos. Responsável: Al Shabab (Somália).


Total: três ataques no Médio Oriente, Ásia Central e África Oriental »»» 210 mortos e 420 feridos.


As metodologias e os locais são diferentes. As semelhanças são três:

·         Número elevado de vítimas.

·         Terrorismo Islâmico.

·         Executantes são grupos com ligações, filiação ou pertença à Al Qaeda.


Os alvos são diferentes, mas encaixam nos estereótipos dos grupos sunitas radicais e da Al Qaeda:

·         Ocidentais e Judeus no Quénia.

·         Cristãos no Paquistão.

·         Xiitas no Iraque.


Moral da trágica história:

·         A ameaça continua presente.

·         Os grupos jihadistas continuam e continuarão a atacar.

·         Em face disso, não é possível baixar a guarda ou meter a cabeça na areia.


The “Terror” keeps on attacking. One has to keep on waging “War on Terror”. Por muito que isso custe aos pusilânimes.

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