21 junho, 2011

KO ao 2º Assalto

KO AO 2º ASSALTO


 
Dois rápidos assaltos foi quanto durou a candidatura efectiva de Fernando Nobre ao cargo de Presidente da Assembleia da República (PAR).

Fernando Nobre, a mais desastrada indicação de um cidadão para PAR em 36 anos, foi abatido pela conjugação da coerência do CDS com a revanche da esquerda, que não lhe perdoou o seu oportunista e interesseiro volte-face político-ideológico.
Finalmente, o coup de grace foi desferido por 3 incógnitos deputados do PSD que recuperaram a máxima milenar de que “Roma não paga a traidores”!

P.S. A obcessão pela novidade não é boa conselheira. Pedro Passos Coelho fez questão fechada de colocar um independente (?) como PAR, como se tal fosse uma prioridade nacional, ou tivesse mesmo alguma relevância política. Como alternativa, fez eleger a primeira mulher a ocupar o cargo de PAR. Nada contra o facto, apenas me desagrada a sensação de se querer fazer diferente, simplesmente por isso, por ser a primeira vez. Ainda bem que não há marcianos no Grupo Parlamentar do PSD…

2 comentários:

Cláudia disse...

Rui,

Então não celebras o novo governo? 'Económico', escovado, emagrecido...

E deixa lá o Nobre... guardado estava o bocado...

e confessa lá que a Assunção Esteves é inteligente, é bonita, é jovem... nem vejo porque é que ser mulher há-de ser a característica a salientar...

quanto a não haver marcianos no PSD: mas então a tua argumentação sobre o Nobre, não percebi!! (eu que nem sou mulher mas uso tranças...)

está aí uma nova geração, isso está! Esperemos (ajudemos a) que as coisas corram bem!

Sérgio Lira disse...

O F. Nobre, fosse inteligente ou nobre, teria graciosamente afastado a sua figura e libertado Passos Coelho da (tão mal) empenhada palavra. Mas não foi, nem inteligente, nem nobre - mereceu a humilhação, todinha, sem tirar nem por.
Registe-se que o grupo parlamentar do PSD, quase todo, está com o líder do partido - nada de especial, mas está.
O CDS fez muitíssimo bem, lisinho e sem espinhas.
Andar toda a gente a dizer que o PAR é "uma mulher" parece-me de um mau-gosto sem nome. Que se comente o estilo da pessoa, o seu CV político e profissional, o sotaque ou forma de gerir a coisa pública - normal e saudável; que se comente o sexo acho de muito mau tom.