17 maio, 2008

Shalom Israel

SHALOM ISRAEL

60 anos de independência, liberdade e democracia no mais hostil ambiente internacional do mundo, é uma proeza assinalável, demonstrativa da coragem, perseverança e capacidade de sobrevivência dos Israelitas.

Triunfante em várias guerras desde 1948, Israel enfrenta o duplo desafio de ganhar a paz e a segurança sem ser pela força das armas, ao mesmo tempo que enfrenta novas ameaças à sua existência, protagonizadas pelo Irão pré-nuclear e pelas organizações terroristas armadas e financiadas por Teerão e damasco (Hezbollah e Hamas).

A recente reafirmação da aliança e amizade dos EUA feita em Telavive pelo Presidente George W. Bush, poderão dar a Israel mais conforto e segurança para retomar o espinhoso caminho da paz, sem comprometer a segurança.

Shalom Israel.


2 comentários:

freitas pereira disse...

Desculpe Senhor Rui Miguel : Democracia para quem ? Liberdade para quem ? O Povo da Palestina não tem a mesma razão de festejar os 60 anos, porque esta data significa para ele a perda da terra ancestral, a vida dos campos de refugiados onde se cultiva o ódio e o desejo de desforra, que leva inevitavelmente às represálias e à morte . A Palestina hoje é um arquipélago num oceano de colonos, vindos do mundo inteiro, roubando todos os dias mais terra para continuar a colonização.
Tudo isso só foi possível graças ao apoio financeiro do sionismo internacional e sobretudo americano.
O problema da Palestina é o abcesso que impede a paz no Próximo e Médio Oriente. O único beneficiário da política americana nesta parte do mundo foi o Irão, que estende a sua influência até ao Mediterrâneo graças aos erros dessa mesma política.
Os milhões de Palestinianos expulsos das suas casas constitui uma das maiores injustiças dos nossos tempos. Sobretudo quando ela se apoia num sentimento de remorso dos ocidentais que criaram Israel para se fazerem perdoar a Shoa. Mas os Palestinianos não tinham nada a ver com esse genocídio cometido pelos nazis na Europa..
Trata-se nem mais nem menos duma “limpeza” étnica praticada pelo segundo exército mais poderoso do mundo, dotado dos meios mais sofisticados da arte militar.

Permito-me de lhe aconselhar a leitura do Intertional Herald Tribune de 8 de Maio sobre o sujeito.

Rui Miguel Ribeiro disse...

Caro Sr. Freitas Pereira:
Pedindo desculpa pelo atraso na resposta ao seu comentário, dou-lhe as boas-vindas pelo seu regresso a este cantinho dos Tempos Interessantes. É sempre um prazer tê-lo por cá, se bem que raramente estejamos de acordo.A génese do problema da Palestina reside bem mais na intolerância e ódio dos Árabes por Israel que os levou a tentar a destruição do recém-criado Estado de Israel e o genocídio dos Judeus em 1948. Aqui está a origem do problema dos refugiados.
Problema agravado quando se tentou nova aniquilação de Israel em 1967.
Se bem que Israel nunca tenha demonstrado grande interesse em devolver os territórios (motivos históricos e estratégicos), também é verdade que os Estados Árabes também contriuiram para as provações dos refugiados, porque lhes interessava manter as chagas bem vivas e o interesse em acolher e integrar era nulo.
O que eu celebrava no meu post era o Estado conseguiu sobreviver em democracia, mesmo quando rodeado por inimigos mortais, mais ricos, poderosos e numerosos.