SUPER TUESDAY AND
THE POTOMAC PRIMARIES
I decided to wait a week after Super Tuesday 20 plus primaries and caucus before writing again on the Great Race. In the meantime, Kansas (Rep.), Maine (Dem), Louisiana, Nebraska and Washington voted and yesterday it was the Potomac Primaries (Virginia, Maryland and Washington D.C.).
THE REPUBLICANS
Super Tuesday saw a spread of wins among the three major candidates: roughly, McCain won the major states (New York, California, Illinois), Huckabee won the South (Georgia, Tennessee, Alabama) and Romney took the West (Colorado, Utah, Montana).
In spite of this, it led to major conclusions: McCain became the virtual winner with the triple of each of his opponents; Romney, although he was 2nd and won 12 states overall, dropped out of the race for the sake of the Party; Huckabee proved to be dominant in the conservative south and vowed to carry on until McCain reaches the magical number of 1191 delegates that will guarantee the nomination.
In spite of this, it led to major conclusions: McCain became the virtual winner with the triple of each of his opponents; Romney, although he was 2nd and won 12 states overall, dropped out of the race for the sake of the Party; Huckabee proved to be dominant in the conservative south and vowed to carry on until McCain reaches the magical number of 1191 delegates that will guarantee the nomination.
The mid-week Kansas primary vindicated Huckabee’s persistence giving him a big victory for McCain, who cannot disguise his difficulties with the Republican conservative electorate. His triple victory on the banks of the Potomac enables him to lick those wounds and prepare himself to wrap up the Republican nomination on 4th March in Texas and Ohio. However, McCain will have to convince the conservative before he can start targeting the moderate independent American electorate, without which he cannot win in November.
John and Cindy McCain in Phoenix, Arizona.
in The New York Times
DELEGATES - STATES
JOHN McCAIN: 820 - 16
MITT ROMNEY (Out): 287 - 11
MIKE HUCKABEE: 217 - 8
RON PAUL: 16 - 0
Data from CNN Election Center 2008.
Available at http://edition.cnn.com/ELECTION/2008/
However, the following week changed that perception. Obama won in Maine, where Clinton had hoped to win, and went on to clinch victory in Washington, Nebraska and Louisiana. There I felt that he had the momentum and would sweep the Potomac primaries as well. And yesterday he won Virginia, Maryland and Washington D.C. and overtook Clinton in the number of delegates. The difference is negligible (47 on my count) but Senator Obama has the momentum, is riding the wave, won 8 consecutive votes, is clearly growing and won a total of 22 states versus Clinton’s 13. On the other hand, Senator Clinton is on the defensive, ceased to be the easy winner and is running behind and accumulating losses. The demotion of her campaign manager is but a sign that things are going bad.
Of course, Texas and Ohio in early March and Pennsylvania in April may change these perceptions, but I think the Obama tide will go on growing and that Clinton will probably win Texas but loose in the two Rust-Belt states.
Prospects: There will be an on-going toe-to-toe battle between Obama and Clinton that is bound to go at least until late April/May. Huckabee will prolong his war of attrition with McCain at least until the Texas primary, the last big conservative redoubt and where I believe he will be terminated.
in The New York Times
Here’s the table with the number of delegates guaranteed by each Republican candidate in the states which have already held elections:
JOHN McCAIN: 820 - 16
MITT ROMNEY (Out): 287 - 11
MIKE HUCKABEE: 217 - 8
RON PAUL: 16 - 0
Data from CNN Election Center 2008.
Available at http://edition.cnn.com/ELECTION/2008/
THE DEMOCRATS
On the Democratic side, after John Edwards’ withdrawal, the race was definitely bipolarised. Super Tuesday brought an avalanche of wins both by Hillary Clinton and Barack Obama. The New York Senator won the most delegates, largely thanks to her victories in California and New York. The Illinois Senator won the most states and kept within striking distance (around 100 delegates) from Clinton. After that mega-vote, the race was at a standoff and totally open.
However, the following week changed that perception. Obama won in Maine, where Clinton had hoped to win, and went on to clinch victory in Washington, Nebraska and Louisiana. There I felt that he had the momentum and would sweep the Potomac primaries as well. And yesterday he won Virginia, Maryland and Washington D.C. and overtook Clinton in the number of delegates. The difference is negligible (47 on my count) but Senator Obama has the momentum, is riding the wave, won 8 consecutive votes, is clearly growing and won a total of 22 states versus Clinton’s 13. On the other hand, Senator Clinton is on the defensive, ceased to be the easy winner and is running behind and accumulating losses. The demotion of her campaign manager is but a sign that things are going bad.
Of course, Texas and Ohio in early March and Pennsylvania in April may change these perceptions, but I think the Obama tide will go on growing and that Clinton will probably win Texas but loose in the two Rust-Belt states.
Barack Obama in Madison, Wisconsin.in The New York Times
Here’s the table with the number of delegates guaranteed by each Democratic candidate in the states which have already held elections:
DELEGATES - STATES
BARACK OBAMA: 1184 - 22
HILLARY CLINTON: 1137 - 13
JOHN EDWARDS (Out): 29 - 0
Prospects: There will be an on-going toe-to-toe battle between Obama and Clinton that is bound to go at least until late April/May. Huckabee will prolong his war of attrition with McCain at least until the Texas primary, the last big conservative redoubt and where I believe he will be terminated.
Hunch:
In November it will be John McCain versus Barack Obama
7 comentários:
E verdade sim , Senhor Rui Miguel Ribeiro : Barack Obama , com as suas três ultimas vitorias passou uma etapa sociológica importante porque os seus resultados são o fruto de uma evolução sociológica profunda.
1)- Ele é agora majoritário no eleitorado feminino, 60% das mulheres, em media, votaram por ele;
2)- Ele mobiliza muito do eleitorado de 18 a 35 anos;
3)- Ele não mobiliza contra ele os latinos.
As ultimas vitorias explicam-se nesta evolução; se ela se instala, Barak Obama poderá ser designado.
Como foi possível esta evolução ?
Para os menos de 35 anos, o argumento foi a campanha sobre os últimos 20 anos dominados pelo duelo Bush/Clinton. Este ataque deu resultado.
Para as mulheres, Hillary Clinton recuperou o seu “natural”, muito dominador, longe da emoção excepcional do New Hampshire. Obama ganhou indiscutivelmente em carisma.
Mas sobretudo, Obama foi o único que adoptou ( e talvez o único que o podia) o tema do novo arranque. Este tema dominou a vida publica americana. Se a opinião adere a esta noção da “mudança”ele ganhará. Clinton e McCain jogam a carta da experiência.
Aqui reside o desafio das próximas semanas e a chave da eleição.
Senhor Rui Miguel Ribeiro:
Uma outra análise que deve ser feita antes de fazer prognósticos, e que me veio ao espirito depois de ter postado o meu comentário precedente, seria de avaliar o “dano” eventual de um candidato da ultima hora, um “spoiler” que viria
roubar votos a um ou outro dos candidatos.
Estava a pensar no “dano" de Ross Perot em 1992, que “roubou “19% dos votos ao Bush sénior. E também Ralph Nader em 2000, que perturbou a eleição de Al Gore a quem fez perder 2% dos votos, suficiente para fazer ganhar Bush júnior.
Chama-se a isto, em França, o paradoxo de Condorcet, muito conhecido, que diz que (qualquer que seja o modo de escrutínio) no caso de dois candidatos, pode ocasionar uma inversão completa do resultado do escrutínio em relação ao caso onde houvesse só dois candidatos ou listas.
Tenho amigos democratas nos EUA que detestam Nader pela ajuda que ele deu ao Bush júnior com a sua candidatura em 2000. Alias chamam-lhe o “unsafe at any election” (perigoso em todas as eleições), que mais não é que uma paráfrase do livro que ele escreveu, célebre nos EUA, “unsafe at any speed” e que tratava do perigo dos automóveis a não importa qual velocidade.
Boas professor, apesar de, ainda não ter lido muita coisa acerca desta corrida eleitoral "partidária", eu tenho saudades daquelas nossas aulas...e para matar saudades disso, espero que o professor colabore...até, porque vou avançar no tempo, deixando as vitórias dos partidos para trás...imaginemos, que estamos la numa das salas da Ufp e, como sempre eu faço perguntas...como estas: vitória democrata ou republicana? Tendo em conta, o panorama actual e,a herança do governo Bush (filho) o que acha que será melhor para as RIN? E agora, uma pergunta pessoal, voltando atrás no tempo, voltaria a apoiar a vitoria republicana? espero que satisfaça a minha curiosidade... :-)
Sandra Tavares
Sr. Freitas Pereira:
Leitura correcta também do meu ponto de vista. Desta vez estamos de acordo.
Sr Freitas Pereira:
Tenho bem presente a "confusão" gerada por Perot e Nader e é verdade que um 3º candidato forte (Michael Bloomberg, Mayor de New York? Um Republicano Conservador?) poderia revolucionar as contas da campanha de Novembro.
Penso, no entanto, que isso não acontecerá em 2008.
Olá Sandra Patrícia, seja benvinda!
O prognóstico de hoje aponta para uma vitória dos Democratas.
Há no entanto, três factores que aconselham alguma cautela:
1- A luta fracticida entre Obama e Clinton poderá causar (ou não) feridas internas e divisórias nos Democratas. Se isso acontecer, será bom para os Republicanos.
2- A viragem positiva no Iraque. Esta questão erodiu muito a popularidade de Bush e dos Republicanos. Com o "surge" que McCain apoiou a frutificar, poderá ser um trunfo em vez de um fardo.
3- McCain é o Republicano que mais apoios granjeia entre os independentes e até entre os Democratas. Se as coisas lhe começarem a correr bem, pode vir a disputar este eleitorado fulcral taco-a-taco com Obama.
Para as RI, tendo em conta as minhas convicções, acho que seria melhor um Republicano, embora não espere alterações demasiado drásticas se for um Democrata o eleito.
Em relação à última questão, sim voltaria a apoiar George W. Bush. Acho John Kerry um desastre!
Para veres a minha opinião para 2008, convido-te a recuar uns dias e 2 posts e leres "The Great Race - The Republicans".
Partilho do seu prognóstico: McCain não tem adversários à altura e Obama adquiriu uma força que Clinton já é impotente para travar.
Cristina
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