A MADEIRA É UM JARDIM
O establishment dos comentadores políticos e económicos nacionais, cultores indefectíveis do politicamente correcto e que, consequentemente debita as verdades politicamente correctas de cada momento, odeia Alberto João Jardim.
Odeia-o porque ele é politicamente incorrecto, não lhes presta vassalagem, nem subserviência, aliás entretém-se a achincalhá-los e depois ainda tem o descaramento de ganhar eleições. Para ser mais exacto, ganha as eleições todas!
Dito isto, dá um certo gozo ver a azia dos jornais ditos de referência no dia de ontem. O PSD e Jardim ganharam pela enésima vez com maioria absoluta na Madeira, mesmo perdendo votos e mandatos. O CDS conseguiu um resultado histórico (17%), mais do que triplicou a votação e tornou-se o 2º maior partido da Madeira. O PS levou um banho eleitoral, descendo para o 3º lugar. O PCP perdeu votos e ficou reduzido a 1 deputado. O BE foi varrido do mapa.
E quais foram os títulos dos jornais? “Público”: “Jardim obtém a mais pequena maioria de sempre na Madeira”. “Diário de Notícias”: “A vitória mais magra de jardim em 33 anos”. Ah, se a azia pagasse imposto….
Para um homem de direita como eu, dá-me uma enorme satisfação ver os resultados das eleições da Madeira: PSD em 1º com maioria; CDS em 2º. A esquerda socialista, stalinista e trotskista reduzida à expressão mais simples.
Em percentagem: Direita 66% - Esquerda 17%.
Em deputados: Direita 34 – Esquerda 7
A Madeira é mesmo um jardim!!!
1 comentário:
Desculpa Rui, mas não posso concordar contigo. AJJ é um burgesso, um boçal, que se permite levantar o dedo (sim, esse dedo) virado para as câmaras de televisão. Isso, só isso, deveria ser suficiente para perda de mandato: por falta de linha e de boa educação. Aquilo representa o Estado Português!
Mas há pior: nesta eleição a maioria dos Madeirenses não quer AJJ - senão teria votado nele. Ou se absteve ou votou noutros partidos. Mas não contemos a abstenção - nessa odiosa lógica da demos-crácia do "quem cala consente": 72.975 eleitores depositaram um voto validamente expresso que não foi em AJJ - ou seja, há uma maioria expressa contra AJJ (que recebeu 71.355 votos). A maioria de deputados não é pois uma maioria de votos, longe disso.
Mas ainda pior: AJJ, naquele "discurso" etilizado que balbuciou na noite das eleições jurou vingança, e jurou mais do mesmo (mais despesas ilícitas, mais ilegalidades, mais endividamento, nenhum contributo da Madeira para pagar o que deve). Agora, ou o PSD lhe põe um açaime, ou o PSD perde a legitimidade para governar Portugal. Por isso a Madeira não é um Jardim: a Madeira é charco fétido, um território nacional que desrespeita convicta e voluntariamente a lei da República e que, mercê de 71.355 votos, nos obriga a TODOS com a irresponsável assinatura de um grosseirão. Lindo jardim...
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