22 junho, 2011

São Tomé

SÃO TOMÉ

Tomou posse o XIX Governo Constitucional, resultante de um acordo entre o PSD e o CDS e suportado por uma confortável maioria parlamentar

Todos sabemos que enfrenta tempos difíceis, resultado de muitos anos de desleixo e, especialmente, da gestão danosa de que Portugal foi vítima nos últimos 6 anos. Contudo, se a situação contextualiza a actuação do novo Governo, ela não desculpabiliza eventuais maus desempenhos, até porque todos os membros do Governo são-no de livre vontade e com conhecimento da situação.
 
Além da superação do estado de falência, espera-se que o Governo seja capaz de diminuir o peso e custo do Estado e de todas as suas estruturas periféricas e aliviar o jugo fiscal colocado sobre os cidadãos para financiar a incontinência orçamental socialista. Não esqueço que Pedro Passos Coelho se arrogou o direito de fazer ajustamentos ao Memorando da Troika, atacando mais a despesa do que a receita e mantendo o cumprimento dos objectivos nele inscritos.

A coligação PSD-CDS é o melhor cenário governativo que se podia esperar das eleições de 5 de Junho. Infelizmente, anteriores intenções de reduzir o Estado e de devolver dinheiro aos cidadãos saíram goradas. Assim, é com o espírito de São Tomé que olho para este Governo: ver para crer!


Post Scriptum: Acho um desperdício a colocação de Paulo Portas nos Negócios Estrangeiros. No Ministério da Administração Interna teria influência e poderia fazer a diferença; no MNE, não.

4 comentários:

Alberto Martins disse...

Coloquei desde muitas cedo dúvidas se Passos Coelho com as suas posturas queria de facto ser 1º ministro de Portugal. Com medo de Portugal não se ver livre do candidato agora a filósofo, teve o meu apoio.
Um inicio bastante agradável espero que não seja sorte de principiante.
O volte face com a eleição de uma ilustre conterrânea, jovem, bonita, simpática, transbordando alegria, culta, Kanteana e loira para 2ª figura do Estado permite a purificação do hemiciclo e uma nova fragrância nos passos perdidos.

Quanto ao governo algumas notas agradáveis:

1-Escolha rápida, sem conhecimento da comunicação social, com boa estrutura política e grande componente técnica.

2- Pasta da Economia: Relevante sinal à sociedade com colocação do trabalho na economia e não na subsídio dependência.

Retirar a CGD das empresas é urgente.

4- Educação: Visão integral, culto pela exigência, reposição da autoridade do professor, avaliação dos educadores (não podem ascender todos a generais).

5- Saúde – antevejo muitas e boas alterações (já me vejo a solicitar a minha senha de acesso).

6- Justiça – Que corresponda a Órgão de Soberania e não a sindicato.

7- Finanças - ??? … baixar os impostos é urgente.

Quanto às restantes pastas, só desejo que funcionem a bem de PORTUGAL.

Nada está garantido(E.L)TRABALHAR E POUPAR é o nosso destino.

Sérgio Lira disse...

Assino por baixo, Alberto!

Rui Miguel Ribeiro disse...

Meus Caros Alberto e Sérgio,
Volvido um ano e meio, os desejos e esperanças do Alberto foram estilhaçados há muito. As coisas estão muito pior e piorando.

Rui Miguel Ribeiro disse...

Meus Caros Alberto e Sérgio,
Volvido um ano e meio, os desejos e esperanças do Alberto foram estilhaçados há muito. As coisas estão muito pior e piorando.