11 março, 2016

Marcelo Presidente



MARCELO PRESIDENTE




 Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República.

Nas eleições presidenciais de Janeiro, não votei em branco pela primeira vez desde 2011. Fi-lo, porque tenho especial admiração pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

O Professor Marcelo é dotado de uma inteligência excepcional, é culto, comunicativo, tem sentido de humor, é um humanista e tem um forte sentido de serviço público. Estes últimos são atributos particularmente importantes para o desempenho do mais alto cargo da nação, cujo detentor é (deve ser) o representante dos Portugueses e ter por eles respeito e empatia.

Em 2006 votei, pela primeira vez, num candidato presidencial vencedor. Cavaco Silva não demorou muito a desiludir-me, o que me levou ao voto branco em 2011, não sendo, pois, cúmplice de um segundo mandato ainda pior do que o primeiro.

Confesso que este episódio me obrigou a uma reflexão extra no Outono de 2015, mas realmente Marcelo Rebelo de Sousa é dos poucos que me fazem crer serem merecedores do meu voto. Dei-lho com confiança e sem reserva mental.

Espero e desejo que Marcelo Rebelo de sousa esteja à altura de Portugal e dos Portugueses.

2 comentários:

maria disse...

Bom dia Sr.Professor
Não podia estar mais de acordo com as suas palavras.
No entanto, olhando para o que já foi o PSD, lembrei-me do Adolfo Suarez. tanto fez por Espanha e acabou esquecido.
Pelo que tenho visto ou alguém sério e de pulso deita a mão ao partido, ou vai-se perdendo. Deu dó

Bom Domingo Sr. Professor
Maria

Estella disse...

Já confessei ter sido a primeira vez que mandei "às urtigas" as eleições. Nem os pés lá pus. Estou cansada de políticos e "politicazinhas" que nada resolvem, antes servem os interesses partidários de quem lá se aloja.
Já sei que o Professor vencedor não angariou apoios partidários, blá, blá blá!Portam-se razoavelmente no 1º mandato (lembram-se do "namoro" entre o "defunto" PR e o ex-residente de Elvas, excelentemente representado por Ricardo Araújo Pereira?); como a lei não permite ir além do 2º mandato, nessa altura cai a máscara e mostram a face e as garras.
Relativamente às eleições para o Governo, apesar de não ver alterações que preconizo serem essenciais para um combate sério ao défice - por exemplo o regresso da EDP às mãos do Estado e o usufruto dos milionários lucros gerados em prol dos cidadãos pagadores - hoje afirmo continuar a votar exercendo um direito do qual não abdico. Amanhã não sei.
A idade não perdoa e a descrença é total.