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23 julho, 2015

Pax Germanica

PAX GERMANICA


The flag of the IV Reich?
Flag adaptation by Afonso Duarte  


This blog has long considered that Germany has increasingly been asserting her authority over much of Europe, especially over the countries that fatefully adopted the euro.

The saga of the Greek crisis has demonstrated that the Pax Germanica has descended upon the continent and it is firmly established from Lisbon to Riga and from Brussels to Athens.

Germany has been the greatest beneficiary of the euro and is determined to defend her interests with an iron hand if need be. There is nothing inherently wrong with that: every government is supposed to defend and pursue its country's interests.

What is out of sync is Germany's imperial posture, in a remarkable contradiction with both the refrained attitude that is supposed to be that of post-War Germany and the egalitarian and cooperative characteristics that Brussels' propaganda strives to make us believe to be the EU's hallmark.

The submissions of Portugal, Spain and Ireland, followed by the total capitulation of Cyprus and Greece, show that Berlin is hell-bent on ruling the eurozone, if not the EU altogether, on its own terms.

Even more depressing than the renaissance of German imperialism, is the submission and surrender of most of the other 18 members, not only those who are virtually governed from Berlin, but also those who sheepishly follow the commands of Mrs. Merkel and Mr. Schauble, such as Italy and France.

Not wanting to establish a direct connection, but it may be useful to remember that the German III Reich scored her first victories and conquests having to wage little or no fight: Austria, Czechoslovakia, Denmark, the Netherlands, Belgium and even France and Norway.

There is yet another similarity: in the 1930's and 1940's there was no shortage of "Quislings", traitors who collaborated with the Nazis for their personal benefit, the misery of their home countries and the death of many of their countrymen. Likewise, early 21 Century Europe displays its own army of Quislings, the likes of Monti, Samaras, Coelho, Rajoy, Papademos and Tsipras, the latest turncoat.

Supported by their stooges, the Germans go around bullying, imposing, threatening, showing their hubris and the contempt they feel for other countries' sovereignty and democratic process. I would just recall the declarations of Mr. Martin Schulz, the German Social-Democrat (???) who is the President of the European Parliament (???) who urged the Greeks to vote "Yes" in their referendum  and the replacement of the democratically elected government by a technocratic one with whom they (the Germans) could do business with, i.e., a subservient and non-accountable government like Monti's in Italy and Papademos' in Greece.

Not wanting to overuse II World War analogies, it looks like only in the English Channel and/or in the Russian Winter, can Germany now be stopped.

For the foreseeable future, we seem to be condemned to live under a Pax Germanica which, like its Roman predecessor, is very much German(ic) and not so pacific.




03 novembro, 2014

Itália e França v Alemanha

ITÁLIA E FRANÇA v ALEMANHA

Penso que serão mais as pessoas que hoje compreendem que o Pacto Orçamental foi um erro crasso, uma decisão acatada por muitos países em situação de desespero, desorientação, conformismo, ou vassalagem.

Na prática foi mais uma cedência à Alemanha na sua paulatina mas firme construção do IV Reich. Step by step. A Comissão Europeia cada vez mais desempenha o papel de Pró-Cônsul gerindo as contas de mercearia dos confins do Império, de Lisboa a Riga, sob a tutela vigilante de Berlim, que assim reserva o seu tempo e capital político para as situações mais críticas.


Os bem sucedidos e os otários da Europa.
in “The Economist” em www.economist.com

Com o Reino Unido fora da órbita germânica, da zona euro e do Pacto Orçamental, restam a Itália e a França como potenciais contra-poderes relevantes à hegemonia da Alemanha.

As últimas semanas trouxeram-nos arremedos de revolta originários de Paris e Roma. A França enviou as metas fiscais europeias às urtigas (mais exactamente para 2017) informando que lhe era indiferente o que Bruxelas dissesse sobre o assunto. A Itália também anunciou o rompimento das metas, ao mesmo tempo que o seu Primeiro-Ministro, Matteo Renzi, ridicularizava a Comissão e o futuro ex-funcionário superior da UE, Durão Barroso.

Nos últimos dias houve sinais de uma postura mais branda e conciliatória. Uma coisa é certa, se a Itália e a França quiserem efectivamente mudar o rumo negativo da zona euro e, especialmente, dos seus membros do sul, será preciso muito mais do que a proverbial e inconsequente bravata, que não arrancará mais do que um sorriso condescendente (ou de escárnio) de Angela Merkel.

A Alemanha é a grande beneficiária do euro e da UE nos moldes actuais. A Itália está em declínio económico e a França, estagnada, para lá caminha. A arquitectura europeia não beneficia Franceses nem Italianos e a situação não melhorará com mudanças cosméticas ou cedências simbólicas ou temporárias da Alemanha.


O euro, a tortura, os torturados e os torcionários.
in “The Economist” em www.economist.com

Roma e Paris precisam de um game-changer e para o conseguirem terão de ser duros, firmes e inflexíveis, por exemplo, retirando-se do Pacto Orçamental e recusando formalmente as suas metas e as metodologias para as atingir. Quando Berlim perceber que não resolverá o problema com uma cimeira e uns paliativos, que a sua coutada de exportações se encontra em estado de rebelião efectiva, que Gauleses e Romanos já não aceitam os ditames do Pró-Cônsul Germânico, só então a Alemanha cederá.

Infelizmente, não acredito que algo remotamente parecido aconteça. François Hollande é um fraco, indeciso e inconsequente, qual cana abanada pelo vento, prestes a partir-se. Renzi é inexperiente e a sua coragem e resistência à pressão ainda estão por provar. Mais a mais, a Itália precisa do apoio incondicional da França para enfrentar o Império e a Kaiserin.

Como tal, o mais provável é que a Itália e a França continuem com as queixas e reclamações pontuais, beneficiem de umas cedências periféricas, enquanto o essencial permanece. Plus ça change…

Depois fiquem admirados se Marine Le Pen (possível) ou Beppe Grillo (improvável) ganharem as próximas eleições em França e Itália.


19 março, 2013

Euro Insane

EURO INSANE

 

É esticar até rebentar!

in “The Economist”

O Euro Grupo anunciou no passado fim de semana um acordo de resgate de Chipre. Não se trata de uma novidade visto que o acordo vinha sendo negociado há 9 meses e que Chipre já tinha recebido um empréstimo de emergência da Rússia em 2011 no valor de 3.2 biliões de euros.


A grande novidade foi o cerne do acordo: uma taxa, imposto, confisco, roubo sobre todos os depósitos bancários no valor de 10% para aqueles que excedam os 100.000 euros e de perto de 7% para os que estejam abaixo daquela fasquia.


Este acordo significa duas coisas: que o governo de Chipre está de joelhos e que o Euro Grupo atingiu um novo limiar de insanidade.


Só um estado de insanidade pode justificar que um grupo de pessoas com grandes responsabilidades políticas e, supostamente, grandes conhecimentos de economia e finanças, subscreva um assalto às contas bancárias no valor de 6 biliões de euros sem ter noção (ou não se importando) de duas coisas:

1-   Da crueldade e injustiça que isso representa para os aforradores, cipriotas ou não, que têm depósitos no sistema bancário cipriota.

2-   Do golpe na confiança que tal medida provoca em todos os depositantes bancários da zona euro.


Em relação ao primeiro ponto, as declarações de Jeroen Dijsselbloem, presidente dos Euro Insane e Ministro das Finanças da Holanda são esclarecedoras: Enquanto contribuição paea a estabilidade financeira do Chipre, é justo pedir uma contribuição de todos os depositantes. Fica claro que, independentemente do autor da proposta, ela era inteiramente subscrita pelos malucos fanáticos do Euro Grupo que a acharam não só boa, como justa. O que eu mais gostava era ver os senhores Dijsselbloem e Schauble a levar esta ideia aos depositantes holandeses e alemães.


Como é óbvio, as bolsas entraram em queda e os aforradores estão nervosos. Eu estou. E o facto de políticos e banqueiros portugueses e de outros países da EU virem dizer que é um caso único e irrepetível tem em mim um efeito nulo, porque se trata de garantias vindas de mentirosos contumazes e impenitentes, que valem o mesmo que a promessa de um heroinómano de que não voltará a consumir: ZERO!


O Euro Insane quebrou uma nova barreira na insanidade que tomou conta das principais lideranças da EU (Alemanha, Comissão, BCE). É hoje claro que vale tudo, mas mesmo tudo, para impor a cartilha germânica na Europa, ou pelo menos na zona euro: austeridade cega e carga fiscal insuportável, assalto generalizado aos contribuintes, em nome dos amanhãs que cantam.


Talvez a declaração mais letal sobre esta decisão foi a do Primeiro-Ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, ao comparar este confisco com os realizados na extinta União Soviética: "This practice, unfortunately, was very well known and is familiar to many Russians from the Soviet period, when money was exchanged with coefficients and never returned. - said the prime minister. - But Cyprus is a country with market economy, a member of the European Union. […] the move looks just like confiscation of people' money." (in Pravda at http://english.pravda.ru/news/russia/18-03-2013/124095-cyprus_russia-0/ Ao que chegou a UE, a pôr-se a jeito para ouvir repreensões destas de Moscovo.


A brutalidade não é a mesma e os regimes não são comparáveis, mas o princípio da autoridade cega do poder e o desrespeito total pelas pessoas já estão presentes no Euro Insane.

01 julho, 2012

Odisseia Greco-Europeia

ODISSEIA GRECO-EUROPEIA



A Europa vive uma Odisseia, que tal como a original, a de Ulisses cantada por Homero, parece não ter fim.

Cartoon de Tom Toles in “The Washington Post” em http://www.washingtonpost.com/

O primeiro problema é que o berço da civilização europeia está em crise profunda: a Grécia implodiu economicamente e sobrevive (???) ligada à máquina do soro que lhe vai sendo injectado ao mesmo tempo que se esvai (a economia) em sangue.

O segundo é que a crise alastrou e novas Grécias (com variantes específicas) proliferaram pela Europa: Irlanda, Portugal, Espanha, Chipre, quiçá Itália, Bélgica, entre outros insuspeitos. É um périplo bem mais longo e complexo do que a rota de Ulisses de regresso a Ítaca.

O terceiro é que cada solução é destruída nos dias seguintes à sua apresentação, seja pelos mercados desconfiados, pelas bolsas nervosas, ou pelos próprios autores e proponentes, inseguros e incompetentes. Continuando no registo homérico, a resolução da crise é como a teia de Penélope, tecida de dia, desfeita durante a noite.

E assim a Odisseia continua, com provações incontáveis, enquanto os deuses contemporâneos, políticos, burocratas, financeiros, vão prosseguindo os seus desígnios, gastando os nossos recursos e exibindo as suas incompetências.

Quando Ulisses chegou finalmente a Ítaca, eliminou com o seu arco e flechas os cortesãos traidores que queriam casar com sua mulher Penélope e apoderar-se do seu trono.

Talvez, quando Ulisses chegue de novo e finalmente a Ítaca, ou seja, quando Gregos, Irlandeses, Portugueses, Espanhóis, Cipriotas, Italianos, chegarem finalmente à conclusão de que a crise e a incapacidade de a superar se deve a uma legião de novos cortesãos e traidores, talvez então se faça o definitivo acerto de contas e a paz regresse a Ítaca, à Europa.

 Ulisses eliminando os traidores.


26 junho, 2012

Equívocos Europeus

EQUÍVOCOS EUROPEUS

 
Os países europeus ditos periféricos e porquinhos (PIIGS for Portugal, Italy, Ireland, Greece and Spain), têm estado mergulhados em severa recessão, fruto de erros próprios (dívidas públicas insustentáveis, má gestão pública ou mesmo gestão danosa, sector bancário incompetente, irresponsável, ou corrupto.


As suas agruras económicas foram agravadas pela receita que lhes foi prescrita/imposta e que os seus governos de forma dócil e ovina acataram e vão aplicando com maior ou menor afinco. A receita é alemã, baseada no histórico alemão e nos interesses alemães.


François Hollande foi eleito em França com uma plataforma eleitoral focada no crescimento económico e na moderação da austeridade, inclusive colocando o Pacto Orçamental “refém” dessa exigência. Isto foi um ponto de viragem retórico: a Itália e a Espanha ganharam coragem para exigir o mesmo e até em Portugal, o pequeno Seguro se agitou e excitou com a mudança de ênfase. Ciente do risco de um relativo isolamento da Alemanha se perdesse a muleta francesa e o apoio da Itália por arrastamento. Berlim acolhe e pratica o novo discurso, embora submetendo sempre o crescimento ao cumprimento religioso da asfixiante austeridade.

in "The Economist" at http://www.economist.com/

Há então motivos para ter esperança?


Nem por isso.


Pelo que Hollande disse na campanha eleitoral, pelo que se vai lendo de fontes diversas e pelo histórico da esquerda francesa e da própria EU nestas matérias, o que se pode esperar é:


·        Despesa pública (recorrendo a fundos nacionais e/ou europeus) para dinamizar a economia, ou seja, novo flop em perspectiva. Será uma versão recauchutada dos “estímulos” injectados nas economias de vários estados europeus enos EUA e, 2009/10, com efeitos limitados no tempo e no impacto na economia e com efeitos graves e duradouros nas contas públicas. Mesmo que Berlim vete o agravamento dos deficits públicos, haverá vastos recursos gastos e poucos resultados.

·        Grandes planos com nomes sonantes, como a Agenda de Lisboa*, Livros Brancos, Livros Verdes, Pactos de Crescimento, envelopes financeiros, estratégias, pacotes, desenhados por visionários que parecem desligados do mundo real.


O grande equívoco destas iniciativas é não atacarem os reais empecilhos à retoma sustentada da actividade económica e do crescimento:


·        Cargas fiscais elevadas que afugentam o investimento.

·        Cargas fiscais elevadas que travam o consumo.

·        Uma burocracia pesada e uma floresta de regulamentos que bloqueiam a actividade empresarial, o dinamismo e a iniciativa.

·        Demasiado envolvimento dos Estados (e da União) na economia, mesmo quando protestam o contrário.

·        Laxismo fiscalizador dos mesmos Estados que permite e facilita o aparecimento e crescimento da burla, da corrupção, de más práticas e abusos que beneficiam os poucos e arruinam os muitos.


Enquanto que Monti, Merkel, Hollande e Rajoy se deleitam nas suas cimeirazinhas e atiram 130 biliões de euros para aqui ou para acolá, no mundo real, milhões de pessoas penam e labutam para sobreviver num modelo político-económico exausto e falido.


 

in "The Economist" at http://www.economist.com/


* A Agenda de Lisboa, aprovada em 2000 no Conselho Europeu de Lisboa no ano 2000, foi definida como “uma estratégia para a UE que tem como objectivo tornar a Europa na economia do conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo, capaz de gerar um crescimento económico sustentável com mais e melhores empregos e maior coesão social.” Em 2012 a EU está no estado deplorável que conhecemos e lendo os objectivos da Agenda de Lisboa, nem sei se ria, ou se chore….

17 junho, 2012

Se Eu Fosse Grego

SE EU FOSSE GREGO….


 
Se eu fosse Grego, jamais votaria no PASOK que arruinou a Grécia e depois a ofereceu no altar do sacrifício da austeridade demencial a Merkel e a Schauble.
Se eu fosse Grego, não votaria na Nova Democracia, porque é co-responsável pela ruína da Grécia e é cúmplice na sua rendição.
Se eu fosse Grego, por memória e por princípio, jamais votaria em partidos de índole totalitária, fossem eles fascistas ou comunistas.
Se eu fosse Grego, exigiria o julgamento de todos os que praticaram actos criminosos e contra o interesse nacional no exercício de cargos públicos.
Se eu fosse Grego, perguntar-me-ia porque é que entre tantos partidos, não surge um democrático, de direita, honesto, competente e com coragem para fazer face aos interesses obscuros internos e às chantagens externas.
Se eu fosse Grego, declarava personae non grata todos os burocratas e políticos estrangeiros que fizessem pressão ou proferissem ofensas à nação grega.
Se eu fosse Grego, não ratificava o Pacto Orçamental.
Se eu fosse Grego, mandava o Memorando da troika às urtigas, entrava em default, não saía do euro…
Se eu fosse Grego…. provavelmente já não saberia o que fazer.
Eu, na realidade sou Português, mas vejo-me Grego para não ficar como os Gregos.


P.S. Contra todas as expectativas, a Grécia triunfou no Euro. Mas foi no Euro-2012 em futebol. Um golo de Karagounis, colocou a Grécia nos quartos de final, provavelmente para jogar contra a Alemanha. Os Deuses^do Olimpo podem não ter dinheiro, mas ainda têm sentido de humor.

11 junho, 2012

Mais Um Para o Lixo

MAIS UM PARA O LIXO


No dia 7 de Junho, a agência Fitch desceu o rating da Espanha 3 níveis de A para BBB, ou seja para junk. A Espanha foi, nesse dia, mais um país europeu a ir para o lixo. Pelo menos ao nível financeiro.

Como de costume, os ministros e o Governo negaram até ao último dia, até terem de aparecer com a corda ao pescoço admitir à sua população que optaram por pedir ajuda. O Governo Espanhol entrou para o clube do jamais do famigerado Mário Lino.

Mais uma vez, a aproximação dos juros dos bonds soberanos à fatídica red line dos 7% foi a pedra de toque para o pedido de socorro.



Comprovou-se que o modelo de crescimento económico da Espanha, assente num boom imobiliário descontrolado, conduziu ao sobreendividamento das pessoas e de muitas empresas, à exposição do sector financeiro a uma montanha de crédito mal parado, sendo que o estouro da bolha imobiliária afundou a economia e ajudou à espiral de desemprego, situado nos 24%, à frente da própria Grécia.



Apesar da atitude quase displicente de Rajoy a tentar impingir a ideia que o resgate nada tinha a ver com a Espanha, mas sim com os bancos, a realidade é que a Espanha teve de pedir o auxílio do FMI e da EU e no valor de 100 biliões de euros. Aliás, o Primeiro-Ministro espanhol teve a petulância de apresentar o resgate como um triunfo para o euro. Só lhe faltou dizer que o pedido de resgate foi um favor que Madrid fez à União Europeia.

Não obstante, comprovou-se, até ver, a influência que Madrid ainda tem na União, dado que recebendo um bailout por causa da situação de rotura do sector financeiro, tal como a Irlanda, parece ter escapado ao colete de forças da política económica da Troika. Veremos qual o feedback que a Irlanda terá da sua reivindicação de igualdade de tratamento.


Para todos os efeitos, por muito que isso custe ao habitualmente inflacionado ego espanhol, a Espanha juntou-se formalmente ao clube dos aflitos: Grécia, Espanha, Irlanda e Portugal, por ordem da dimensão da ajuda concedida. E a longa novela da crise do euro conhece mais um episódio. Aguarda-se as cenas dos próximos capítulos.