CAMPEONATO DO MUNDO ALEMANHA/2006
16- PORTUGAL EM 4 º LUGAR
16- PORTUGAL EM 4 º LUGAR
A Alemanha conquistou com a naturalidade que havíamos previsto o 3º lugar e Portugal ficou num honroso 4º lugar que prestigia a selecção e supera as expectativas, mormente as minhas. A Alemanha justificou o lugar com o jogo de hoje e com a carreira feita no Mundial, tendo o melhor ataque da prova (14 golos) e arriscando-se a somar mais pontos que a França se a Itália não perder na Final. Num jogo interessante, a Alemanha mostrou que tem várias soluções para chegar ao golo: hoje foram os remates de longe e, na falta de Ballack, foi a vez de Schweinsteiger brilhar. Portugal esteve mais solto do que nos dois jogos anteriores, mas continua a ser pouco concretizador (metade dos golos dos Alemães). Valeram Figo (a assistir) e Nuno Gomes (a marcar) para atenuar o resultado.
Schweinsteiger: Três potentes remates e 2,5 golos, com realce para o 3º que entra na galeria dos bons golos da Mundial 2006. Foi um bom prémio para um dos mais trabalhadores e talentosos jogadores da Alemanha.
Nuno Gomes: Finalmente voltou a ter uns minutos de jogo e tornou-se o pivot de um ataque mais móvel, menos previsível e mais difícil de travar pela defesa alemã. Ah! E marcou um bom golo, cumprindo a promessa de deixar a sua marca no Mundial
Klose & Podolski: Não marcaram, mas jogaram bem, confirmando ser a melhor dupla de ataque do Mundial, somando 8 golos entre eles. Mesmo não marcando, Klose ficou a um passo de conseguir o que falhou em 2002: a Bota de Ouro.
Fernando Meira: na ausência de Ricardo Carvalho, fez uma exibição segura e autoritária, tendo ainda de tentar compensação as oscilações do colega de sector.
Figo: O seu 127º e último jogo pela Selecção de Portugal tem um travo agridoce. Foi suplente (por motivos físicos) e Portugal perdeu. No entanto, despediu-se num grande palco do Campeonato do Mundo na consagração de Portugal no 4º lugar. Coroou a sua carreira na selecção com uma assistência perfeita para o golo de Nuno Gomes.
Oliver Kahn: Provavelmente outra despedida. Foi bom rever o melhor jogador do Mundial Japão/Coreia do Sul 2002 e ver que conserva a agilidade e eficácia que marcaram a sua carreira. Para mim, continua a ser melhor do que Lehmann…
Schweinsteiger: Três potentes remates e 2,5 golos, com realce para o 3º que entra na galeria dos bons golos da Mundial 2006. Foi um bom prémio para um dos mais trabalhadores e talentosos jogadores da Alemanha.
Nuno Gomes: Finalmente voltou a ter uns minutos de jogo e tornou-se o pivot de um ataque mais móvel, menos previsível e mais difícil de travar pela defesa alemã. Ah! E marcou um bom golo, cumprindo a promessa de deixar a sua marca no Mundial
Klose & Podolski: Não marcaram, mas jogaram bem, confirmando ser a melhor dupla de ataque do Mundial, somando 8 golos entre eles. Mesmo não marcando, Klose ficou a um passo de conseguir o que falhou em 2002: a Bota de Ouro.
Fernando Meira: na ausência de Ricardo Carvalho, fez uma exibição segura e autoritária, tendo ainda de tentar compensação as oscilações do colega de sector.
Figo: O seu 127º e último jogo pela Selecção de Portugal tem um travo agridoce. Foi suplente (por motivos físicos) e Portugal perdeu. No entanto, despediu-se num grande palco do Campeonato do Mundo na consagração de Portugal no 4º lugar. Coroou a sua carreira na selecção com uma assistência perfeita para o golo de Nuno Gomes.
Oliver Kahn: Provavelmente outra despedida. Foi bom rever o melhor jogador do Mundial Japão/Coreia do Sul 2002 e ver que conserva a agilidade e eficácia que marcaram a sua carreira. Para mim, continua a ser melhor do que Lehmann…
Pauleta: Mexeu-se mais e teve mais bola do que contra a Inglaterra e a França, mas tornou a falhar, especialmente quando se isolou frente a Kahn. Não saiu tarde porque nem devia ter entrado.
Costinha: Outro crónico de Scolari que foi um flop. Sem pedalada para acompanhar os médios e avançados alemães, tornou a ver o amarelo e, pouco depois, a escapar do segundo e consequente vermelho. Antes que repetisse a proeza do jogo com a Holanda, ficou no balneário.
Jansen: A lesão de Friederich levou Lahm para o lado direito da defesa e valeu uma oportunidade para Jansen. Não a justificou: desastrado, fraco no controle de bola, ineficaz na condução do jogo de ataque, aflito com os extremos (Simão, Ronaldo e Figo) que lhe foram aparecendo, acabou batido por Figo no lance que culminou no golo português.
Ricardo e Petit: Deram uma ajuda preciosa aos Alemães nos primeiros golos. Isso, só por si, não invalida o Mundial que fizeram, mas este jogo não lhes correu de feição.
Costinha: Outro crónico de Scolari que foi um flop. Sem pedalada para acompanhar os médios e avançados alemães, tornou a ver o amarelo e, pouco depois, a escapar do segundo e consequente vermelho. Antes que repetisse a proeza do jogo com a Holanda, ficou no balneário.
Jansen: A lesão de Friederich levou Lahm para o lado direito da defesa e valeu uma oportunidade para Jansen. Não a justificou: desastrado, fraco no controle de bola, ineficaz na condução do jogo de ataque, aflito com os extremos (Simão, Ronaldo e Figo) que lhe foram aparecendo, acabou batido por Figo no lance que culminou no golo português.
Ricardo e Petit: Deram uma ajuda preciosa aos Alemães nos primeiros golos. Isso, só por si, não invalida o Mundial que fizeram, mas este jogo não lhes correu de feição.
2 comentários:
Rui
Talvez este tenha sido um dos jogos mais difíceis da copa. Imagine enfrentar um estádio cheio de torcedores com o perfil dos alemães que estavam de ressaca por não terem ido a final ? Perdeu o jogo mas, conquistou o respeito definitivo de seu povo ao contrário do que aconteceu com a seleção brasileira nos últimos tempos. Vencia e não convencia. Só poderia ter dado o vexame que deu em 2006. Parabéns seleção de Porutgal!
Saudações do outro lado do Atlântico
Marco Aurélio
Muito obrigado Marco Aurélio: pelos parabéns e pelo fair-play.
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