CAMPEONATO DO MUNDO ALEMANHA/2006
18- ITÁLIA, UMA JUSTA CAMPEÃ
Pirlo, Buffon, Cannavaro, Toni, Grosso: Um conjunto de boas exibições a confirmar o que haviam feito ao longo do campeonato. Estes, mais Del Piero, Totti, Gilardino, De Rossi, Zambrotta, Nesta, Iaquinta, Inzhaghi, Perrotta, Camoranesi, são os principais conquistadores do Tetra para a Itália.
Thuram, Makelele, Ribbery, Malouda: Foram os principais protagonistas da de uma França que se bateu de igual para igual com a Itália e que caiu com dignidade (não me refiro aos mergulhos de Malouda).
Zidane: Fez três jogos medíocres na fase de grupos, mas produziu duas grandes exibições contra a Espanha e o Brasil, jogando razoavelmente contra Portugal e Itália. Futebolisticamente, não foi o melhor jogador do Mundial, mas foi dos melhores. Figura aqui nos destaques negativos por ter protagonizado a mais aberrante e violenta cena que eu me lembro de ter visto numa Final de um Mundial: minutos depois de uma cabeçada (na bola) que obrigou Buffon a fantástica defesa, resolveu marrar (é o termo) violentamente contra o peito de Matterazzi! Não vale a pena desculpabilizá-lo com a sua grande carreira, com o cansaço, ou coma pressão: tudo isso só agrava o seu acto, porque se trata de um jogador experiente, literalmente em final de carreira e que devia ter auto-controle. A isto acresce que é reincidente, tendo-se tornado um de dois jogadores a verem vermelhos directos em Mundiais. Shame on you!
Domenech: O jornal “Record” chamou-lhe ridículo homenzinho e realmente não mostrou estatura nem qualidade para estar neste palco. Não soube ganhar a Portugal e não soube perder com a Itália e não manteve a compostura na cerimónia de encerramento. Este nem para a História fica.
FIFA: A atribuição da Bola de Ouro a Zidane é uma piada de mau gosto. Primeiro, ele não foi o melhor, talvez esteja entre os 5 ou 6 melhores. Em segundo, este prémio ridiculariza as constantes campanhas pelo fair-play que a FIFA promove. A Bola de Ouro de um Mundial não devia servir para prémios de carreira e para premiar uma federação poderosa.
Para terminar, desta vez fiz o pleno: 100% de acerto nos resultados das Finais. Tal como escrevi no Sábado de manhã, a classificação final ficou assim ordenada.
Itália: Teve a melhor defesa, exceptuando o caso atípico da Suíça, teve o melhor ataque (15 golos, mais do dobro de Portugal) contrariando a ideia de que os Italianos só jogam no cattenaccio e alguns dos melhores jogadores. A Squadra Azzurra conseguiu produzir um futebol mais agradável e ofensivo (poucas equipas jogaram frequentemente com dois avançados – Alemanha, Argentina, Inglaterra, Brasil, Suécia), sem perder o rigor táctico e a consistência defensiva (2 golos sofridos).
Marcello Lippi: Já se sabia que era um grande treinador. Teve a justa consagração. Pôs a Itália a jogar diferente e melhor, ganhando ainda mais eficácia, geriu bem os recursos, soube adaptar a táctica e os jogadores às incidências dos jogos e teve sempre um comportamento e fair-play irrepreensíveis (só igualados por Sven Eriksson).
Matterazzi: Foi um dos heróis, visto que marcou o golo (validado) da Itália e apontou um dos 5 penalties (Andrea Pirlo, De Rossi, Del Piero e Grosso marcaram os restantes) e defendeu impecavelmente. No fim tentaram torná-lo no mau da fita porque foi agredido por Zidane. Os Franceses tentaram crucificá-lo para branquearem a agressão do capitão francês. Ridículo!
A Itália conquistou o seu 4º Campeonato do Mundo com inteira justiça, pois foi a melhor equipa ao longo do torneio, nunca tendo quebras fatais, fazendo bons jogos (Gana, Rep. Checa, Ucrânia, Alemanha) e apresentando um estilo de jogo agradável sem ser exuberante.
A Final, sem ser um grande jogo, foi bem disputado, teve bons lances, emoção, incerteza e até polémica. Embora só tenha prevalecido nos penalties, a Itália podia ter ganho nos 90 minutos, não fora o penalty inventado a favor da França (não são só os Portugueses que mergulham) e um offside muito duvidoso assinalado a Luca Toni no que poderia, então, ter sido o 2-0 para os Italianos. No entanto, os penalties trouxeram um grau de emoção extra e não violentaram a justiça do vencedor. Enfim, glória aos vencedores, honra à maioria dos vencidos e vergonha para outros.
18- ITÁLIA, UMA JUSTA CAMPEÃ
Pirlo, Buffon, Cannavaro, Toni, Grosso: Um conjunto de boas exibições a confirmar o que haviam feito ao longo do campeonato. Estes, mais Del Piero, Totti, Gilardino, De Rossi, Zambrotta, Nesta, Iaquinta, Inzhaghi, Perrotta, Camoranesi, são os principais conquistadores do Tetra para a Itália.
Thuram, Makelele, Ribbery, Malouda: Foram os principais protagonistas da de uma França que se bateu de igual para igual com a Itália e que caiu com dignidade (não me refiro aos mergulhos de Malouda).
Zidane: Fez três jogos medíocres na fase de grupos, mas produziu duas grandes exibições contra a Espanha e o Brasil, jogando razoavelmente contra Portugal e Itália. Futebolisticamente, não foi o melhor jogador do Mundial, mas foi dos melhores. Figura aqui nos destaques negativos por ter protagonizado a mais aberrante e violenta cena que eu me lembro de ter visto numa Final de um Mundial: minutos depois de uma cabeçada (na bola) que obrigou Buffon a fantástica defesa, resolveu marrar (é o termo) violentamente contra o peito de Matterazzi! Não vale a pena desculpabilizá-lo com a sua grande carreira, com o cansaço, ou coma pressão: tudo isso só agrava o seu acto, porque se trata de um jogador experiente, literalmente em final de carreira e que devia ter auto-controle. A isto acresce que é reincidente, tendo-se tornado um de dois jogadores a verem vermelhos directos em Mundiais. Shame on you!
Domenech: O jornal “Record” chamou-lhe ridículo homenzinho e realmente não mostrou estatura nem qualidade para estar neste palco. Não soube ganhar a Portugal e não soube perder com a Itália e não manteve a compostura na cerimónia de encerramento. Este nem para a História fica.
FIFA: A atribuição da Bola de Ouro a Zidane é uma piada de mau gosto. Primeiro, ele não foi o melhor, talvez esteja entre os 5 ou 6 melhores. Em segundo, este prémio ridiculariza as constantes campanhas pelo fair-play que a FIFA promove. A Bola de Ouro de um Mundial não devia servir para prémios de carreira e para premiar uma federação poderosa.
Para terminar, desta vez fiz o pleno: 100% de acerto nos resultados das Finais. Tal como escrevi no Sábado de manhã, a classificação final ficou assim ordenada.
Itália: Teve a melhor defesa, exceptuando o caso atípico da Suíça, teve o melhor ataque (15 golos, mais do dobro de Portugal) contrariando a ideia de que os Italianos só jogam no cattenaccio e alguns dos melhores jogadores. A Squadra Azzurra conseguiu produzir um futebol mais agradável e ofensivo (poucas equipas jogaram frequentemente com dois avançados – Alemanha, Argentina, Inglaterra, Brasil, Suécia), sem perder o rigor táctico e a consistência defensiva (2 golos sofridos).
Marcello Lippi: Já se sabia que era um grande treinador. Teve a justa consagração. Pôs a Itália a jogar diferente e melhor, ganhando ainda mais eficácia, geriu bem os recursos, soube adaptar a táctica e os jogadores às incidências dos jogos e teve sempre um comportamento e fair-play irrepreensíveis (só igualados por Sven Eriksson).
Matterazzi: Foi um dos heróis, visto que marcou o golo (validado) da Itália e apontou um dos 5 penalties (Andrea Pirlo, De Rossi, Del Piero e Grosso marcaram os restantes) e defendeu impecavelmente. No fim tentaram torná-lo no mau da fita porque foi agredido por Zidane. Os Franceses tentaram crucificá-lo para branquearem a agressão do capitão francês. Ridículo!
A Itália conquistou o seu 4º Campeonato do Mundo com inteira justiça, pois foi a melhor equipa ao longo do torneio, nunca tendo quebras fatais, fazendo bons jogos (Gana, Rep. Checa, Ucrânia, Alemanha) e apresentando um estilo de jogo agradável sem ser exuberante.
A Final, sem ser um grande jogo, foi bem disputado, teve bons lances, emoção, incerteza e até polémica. Embora só tenha prevalecido nos penalties, a Itália podia ter ganho nos 90 minutos, não fora o penalty inventado a favor da França (não são só os Portugueses que mergulham) e um offside muito duvidoso assinalado a Luca Toni no que poderia, então, ter sido o 2-0 para os Italianos. No entanto, os penalties trouxeram um grau de emoção extra e não violentaram a justiça do vencedor. Enfim, glória aos vencedores, honra à maioria dos vencidos e vergonha para outros.
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