MONSIEUR
4%
Desde cedo que a opinião que tenho de François Hollande
enquanto Presidente da República Francesa é a de um inadaptado ao lugar,
incompetente, incoerente, sem rumo, e sem gravitas.
François Hollande: há quem pareça pateta e seja pateta.
in “The Sunday Times”, em http://www.thesundaytimes.co.uk/sto/news/world_news/Europe/article1361972.ece
Hollande cai em contradições frequentes, presta-se a situações
ridículas (conferir foto), colocou a França num papel ainda mais submisso em
relação à Alemanha à qual nunca foi capaz de fazer frente, perdeu liderança e
cumplicidade com os países da Europa meridional, renegou os princípios
socialistas com os quais se apresentou ao eleitorado, ficou a menos de meio
caminho da viragem liberal que encetou o que lhe valeu desagradar a gregos e
troianos.
Entretanto, em Outubro passado, foi publicado um livro por
dois jornalistas (Gérard Davet e Fabrice Lhomme) que se reuniram 61 vezes com
Hollande para recolher informação. O livro retrata o que parece ser um desvairado Presidente que profere
insultos e confidências com a naturalidade com que eu discuto futebol com um
amigo no café. Os visados constituem um grupo eclético que inclui o
Presidente da Assembleia Nacional, ministros, jogadores de futebol,
procuradores, entre outros.
Após este despautério, François Hollande viu a tua taxa de
popularidade reduzida à sua dimensão: 4%.
A 8 de Fevereiro 2015, publiquei um post (Não Aprendem.
Até ao Dia Em Que… http://tempos-interessantes.blogspot.pt/2015/02/nao-aprendem-ate-ao-dia-em-que.html
) onde escrevi “Pelo andar da carruagem, Marine Le Pen também ficará à
frente de François Hollande nas Presidenciais de 2017. Concorde-se com ela ou
não, tenho poucas dúvidas de que seria mais competente e eficaz do que o
Presidente disfarçado de motoqueiro.”
Ontem, 1 de Dezembro 2016, François Hollande retirou-se da
corrida presidencial de 2017. Pequeno, pateta, irrelevante, reduzido a 4%. Com
ele leva o PSF a caminho de uma previsível derrota estrondosa em Abril de 2017.
Adieu Monsieur 4%.
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