FEHÉR E EUSÉBIO
NAS ESTRELAS
Faz hoje exactamente 10 anos fui ao futebol com o Afonso Duarte.
Uma noite de chuva inclemente atenuada pelo conforto do camarote presidencial. Muito
perto do fim, o improvável Fernando Aguiar marca para o Benfica o único golo do
jogo, assistido por Miklos Fehér.
A alegria de uma vitória difícil arrancada a ferros durou poucos
minutos. No momento da queda fatal de Fehér, perdemos todos. Irreversivelmente.
Passou uma década e hoje, ao rever as imagens, fiquei com um nó no estômago e senti
um arrepio. Estar no Estádio D. Afonso Henriques a torcer desesperadamente para
que aquilo não fosse o que parecia ser e que foi mesmo, somado à aflição de
tentar (em vão) que um menino de 4 anos não percepcionasse a tragédia que
estava a testemunhar, são momentos que não esquecerei.
Ironia do destino, a trágica morte de Miklos Fehér aconteceu no
dia em o melhor jogador da História do Benfica e seu símbolo maior, fazia anos.
Fazia, porque também ele já partiu. Um e outro estão gravados de forma
indelével na memória dos Benfiquistas (e não só). Fehér partiu muito muito cedo
e a morte de um jovem, em pleno relvado, perante milhares de pessoas, visto por
milhões, tem contornos de tragédia. Eusébio, simplesmente porque foi, é e será
o maior. O Rei!
Tal como o Afonso disse no dia seguinte ao da tragédia (http://tempos-interessantes.blogspot.pt/2007/01/pap-o-fehr-est-nas-estrelas.html), Fehér e Eusébio estão nas estrelas. Que Deus os guarde.
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