08 janeiro, 2014

O Professor

O PROFESSOR

Quando era finalista de Relações Internacionais na Universidade do Minho e era chegada a altura de ter as fitas assinadas, dirigi-me à Rua D. João I, em Guimarães, para estrear a fita destinada aos professores. Fui a casa da Professora Maria Luísa, que fora a minha professora ao longo de toda a escola primária. Fi-lo, não por ter sido a minha primeira professora, mas porque sentia (e sinto) que era aquela a quem mais devia. Fi-lo por gratidão, admiração e respeito.


Estes sentimentos são extensíveis a muitos outros professores que foram vitais na minha formação escolar/académica e no meu crescimento como pessoa. Mais importantes do que eles, só a minha família. Recordo os melhores com gratidão e afecto.


Infelizmente, actualmente, os professores deixaram de inspirar a gratidão, admiração e respeito que eu nutria pela Professora Maria Luísa. Pelo contrário, os professores são hoje uma classe frequentemente desrespeitada, achincalhada, maltratada, acossada. Na minha opinião, esse é a maior maleita que afecta o sistema educativo em Portugal.


No comments.
in Diário de Notícias em http://www.dn.pt/

Em primeiro lugar, os sucessivos governos e o próprio Ministério da Educação, têm desvalorizado os professores: retiram-lhes autoridade, desvalorizam o seu papel e importância, reduzem-lhes os salários, sobrecarregam-nos com actividades não docentes e chegam a humilhá-los. Nesta actividade de degradação do magistério, Maria de Lurdes Rodrigues e Nuno Crato excederam-se.


É inacreditável que os responsáveis pela educação não percebam (ou não se importem) que a diminuição do estatuto, da autoridade e do prestígio do professor, está a minar um elemento nuclear no sistema educativo e está a abrir-se o caminho para que o desrespeito alastre a outros, como os alunos, os pais dos alunos e o público em geral.


Em segundo lugar, vem a desresponsabilização dos alunos. Hoje em dia é quase preciso um decreto para um aluno reprovar. Reprovar duas vezes consecutivas, ou até duas vezes no mesmo ciclo de estudos é uma impossibilidade. Mas há mais. Se o aluno tem uma negativa, a responsabilidade é do professor; se os resultados pioram, a culpa é do professor, se o aluno não estuda, não estuda, não quer aprender, o ónus é ainda e sempre do professor.


No plano disciplinar, a catástrofe é completa. Só os comportamentos de maior gravidade têm consequências disciplinares, invariavelmente demasiado brandas. A falta de educação, os comportamentos impróprios, a grosseria, são meras anomalias que têm de ser aceites. É evidente que a erosão da autoridade do professor e a sua crescente vulnerabilidade, somada à consciência que os alunos têm que a reprovação é altamente improvável e completada com a grande tolerância perante a indisciplina, faz com que os cretinos, os ignorantes, os mandriões e os malcriados possam medrar impunes pelas escolas, para prejuízo de todos.


Em terceiro lugar, também os pais dos alunos estão contagiados por este clima anti-professor. Daí a tornarem-se mais frequentes os insultos, as ameaças e até as agressões, foi um pequeno passo. Há pais que desautorizam os professores à frente dos filhos e outros que se deixam os filhos desautorizá-los à frente dos professores; outros ainda tentam aproveitar expedientes administrativos para extorquir melhores notas para os seus rebentos.


O que muitos paizinhos (sim, aqui o diminutivo é depreciativo) se esquecem é de educar as suas crianças em casa. A educação, os modos, o trato e o respeito deviam ser ensinados e aplicados em casa pela família e o facto de não o serem é a causa de muitas, se não mesmo da maioria das situações problemáticas nas escolas. Quando esses paizinhos que só refilam mas não fazem a sua parte meterem a mão na consciência e educarem os seus filhos, o desempenho escolar destes será melhor e a escola também será melhor.


Finalmente, também o público é influenciado por governantes e alguns opinion-makers de má-fé que se dedicam a denegrir os professores, que ganham muito, que fazem pouco, que têm férias longas e horários curtos e que não querem trabalhar. Eis uma falácia miserável. A minha Mãe era professora do secundário; a minha mulher é professora do 2º ciclo; eu fui professor universitário muitos anos; os horários podem ser simpáticos (às vezes são horríveis) e as férias são mais longas, mas gostava de saber quantas profissões exigem TANTO trabalho fora do expediente, normalmente em casa. Como tudo tem vantagens e desvantagens. Posso ir buscar os filhos à escola e ir passear com eles. Mas PAGO com uma noitada até às 4.00h para fazer o meu trabalho.


Não consigo compreender e ainda menos aceitar ministros da educação que se encarniçam contra professores, ou ministros da saúde que atacam os médicos, ou ministros da defesa que espezinham generais e almirantes. Uma coisa é atacar privilégios inaceitáveis e coarctar abusos. Outra bem diferente é ofender a dignidade profissional das pessoas, apoucar o seu trabalho, esforço e mérito, denegrir a sua importância e valor.


Isso é baixo, mesquinho e só pode resultar de mentes pequenas e de gente medíocre.


O professor enquanto formador das novas gerações tem um papel de superior importância no futuro de Portugal. A tentativa de menorizar e menosprezar o professor é um erro grave de quem não tem lucidez, nem visão estratégica.


Infelizmente, a degradação do professor leva à degradação da escola, que por sua vez acelera a degradação do país. E a mediocridade vai triunfando…..



9 comentários:

S disse...

Só discordo de ti num ponto, Rui: julgo que se trata de um atitude propositada. Destruir a credibilidade da classe docente tem duas vantagens imediatas e uma a longo prazo. Imediatas: lança "carga ao mar" porque muitos não aceitando a ignomínia abandonam a profissão; desprestigia a escola pública a tal ponto que beneficia o negócio privado, dos amigalhaços (aqui não há partidarites agudas) ou até dos próprios.A longo prazo cria uma população ignara, abrutalhada, imbecilizada, sem cultura e sem espírito critico - um exército de mão de obra barata, que alinhará, a seu tempo e sem grandes resistências, nas trincheiras dos seus pais, estes dizimados pelo desemprego, pelos cortes salariais selvagens, pela "crise" e pelo esbulho fiscal sem limites.

Há um limite para a imbecilidade. E certas coisas não podem ser só fruto de cretinice. São (posso estar a ver mal, mas assim vejo) peças de um plano. De um plano Mau. Não se trata de ausência de Deus (desculpa lá Santo Agostinho, mas não tens razão, nesta não tens razão) - trata-se, mesmo, de maldade, de perversidade, de uma visão do mundo "à la abominável homem das neves" --> nós, a elite que tudo merece, e os outros, o povareu infecto e descartável; há muitos, se uns forem outros os substituirão nas fileiras inesgotáveis da Lei de Bronze.

Lady Tee disse...

Reconheço a verdade em muitas coisas que disseste. No entanto, há sempre um outro lado, e pontos para acrescentar.
1. Apesar da qualidade de muitos professores, há sempre aqueles que não o são. O problema é que o sistema educativo não distingue entre os bons e os maus. Falta uma organização de avaliação da qualidade que pudesse fazer a avaliação independentemente das escolas, os professores e do ensino, (e levar em consideração o tipo de alunos em cada turma.)
2. Há que considerar a responsabilidade dos alunos. O desempenho não é um simples reflexo da inteligência, trabalho e atenção, mas também da identidade cultural, e o sentido que os alunos fazem da escola dada os seus recursos socioculturais e face ao mundo socioeconómico que está a sua volta. Estatisticamente, sucesso escolar depende mais nos recursos sociais, culturais, e económicos dos pais do que o seu próprio inteligência. E há professores que não entendem isso, mas em vez de passar todos, há outros meios para dar apoio à quem precisa.
3.Há um preconceito que hoje em dia o ensino está centrado no aluno. Não é. O curriculum está feito centralmente por pessoas que nada entendem da realidade em que muitas pessoas vivem. Falta alguma flexibilidade do currículo, métodos do ensino, e da avaliação. Até estar verdadeiramente centrado no aluno, isto é que respeite o aluno, seu conhecimento, recursos e objetivos para vida, não podíamos esperar que os alunos e os seus pais respeitem igualmente a escola e os professores.
4. A estrutura do emprego que existe na economia tem muito a ver com o sentido que os alunos fazem da escola. Há alunos que apenas olham para o mercado local, outras (dependente dos recursos sociais, culturais e económicas) que olham para o mercado nacional ou internacional. Há razões para que o abandono escolar esteja tão alto em Marco de Canaveses, por exemplo. Havia (até a crise atual) oportunidades de trabalho em fábricas ou construção civil. Então era mais apelativo para algumas famílias que os filhos agarrassem oportunidades de trabalho quando surgiram, e contribuíssem para as economias da família. Mesmo que os pais quisessem que os seus filhos estudassem mais, falta-lhes meios culturais e económicos para os apoiar.
Enquanto Portugal apostar em mão-de-obra barata para a maioria, e "jobs for the boys" para quem tem cunhas (mas sem qualificações), qual é o sentido da educação? Obviamente, educação podia ser valorizado para si, para entender o mundo, mas está transformada em burocracia, a luta para notas e direitos.
5. Há sempre a ideia social para ter um curso superior e ser "doutor", apesar de falta de emprego para licenciados. Aí está outro ponto de fricção: os professores às vezes são vistos como obstáculos para atingir a nota desejada para entrar no ensino superior. Do ponto de vista de alguns pais, as notas podiam parecer arbitrárias, injustas. Por exemplo, há professores que dão boas notas "para não estragar a média", então a nota da disciplina não é um reflexão da meritocracia.
6. As relações e mútuo respeito entre os pais, professores e alunos, é também afetada pela distribuição central dos professores. Um professor destacado durante um ano longe de família podia não criar os mesmos laços com a comunidade do que um professor efetivo no local, cujo desempenho afetará o seu estatuto local.
Concluindo. Sim, concordo que os professores são desvalorizados, desautorizadas, desproporcionalmente responsabilizados para os seus alunos sem recursos adequados para dar a resposta. Mas temos que entender que as raízes do problema são bem mais profundas do que as dos últimos dois ministros da educação, ou o facto que os pais não sabem educar os seus filhos em casa. Precisamos uma vistoria do sistema do ensino, a estrutura do trabalho e a relação entre elas. Não é só os professores que trabalham noitadas ou que são desvalorizados. Enquanto vivemos num país que tão pouco respeita indivíduos, cultura, democracia e igualdade, somos todos desvalorizados.

Defreitas disse...

O discurso dominante sobre a educação considera esta como um "capital humano", cujo desenvolvimento seria benéfico aos indivíduos "empregabilidade) e às sociedades (crescimento económico).
Este discurso ideológico tem por função principal de justificar uma adequação fina da escola às evoluções do mercado do trabalho. Ora, o estudo dos documentos mais recentes da OCDE e da UE revelam que esta evolução engendra, não um desenvolvimento quantitativo ou qualificativo do ensino, mas a sua polarização e a sua retirada sobre as "competências" de base.
Este problema da educação interessa-me , desde sempre, talvez ainda mais pelo facto que tendo emigrado há mais de 50 anos, fui educado em dois países : Portugal e a França. Formação de base (Escola Comercial F. Holanda) em Portugal e uma formação superior em França.

Desde a cimeira de Lisboa de 2000, a visão europeia da educação é dominada por uma concepção que a reduz a um instrumento das politicas económicas. Mesmo se se ouve ainda esporadicamente que os sistemas de educação devem "assegurar o desenvolvimento pessoal" dos cidadãos,( bla, bla !) ao mesmo tempo que "promove os valores democráticos, a coesão social, a cidadania activa e o diálogo intercultural" . Mas para o resto, só é questão do "papel de primeiro plano" da educação e da formação" como motor essencial do crescimento e da competitividade" ou ainda do "papel essencia"l que desempenham os investimentos no capital humano para preparar uma retoma criadora de empregos.

Tive a oportunidade, há uns meses, de assistir na cidade vizinha de Genebra, a uma hora e meia de minha casa, a um colóquio na Organização Internacional do Trabalho. A doutrina teórica é simples: se assegurarmos aos empresários "as melhores chances de recrutar pessoas qualificadas", isso encorajaria as empresas "a oferecer mais oportunidades ao seu pessoal e a aumentar o seu compromisso em favor do desenvolvimento da mão de obra". O que quer dizer que se as empresas dispõem de mais "capital humano" (medido pelo nível de competências cognitivas) verão crescer os seus ganhos de produtividade.

Construem assim modelos econométricos onde as taxas de crescimento estão ligadas aos níveis de competência e à duração média da escolarização por uma vulgar equação do primeiro grau, na base de dados recolhidos entre 1960 e 2008. Este é o tal utensílio que serve de globo de cristal à OCDE para calcular que elevando de 25 pontos os escores PISA médios de todos os países membros, recolhia-se um ganho de PIB cumulado na ordem de 115 000 biliões de $ durante a vida da geração nascida em 2010.
O discurso visível é este: Houve a Grande Recessão de 2008 e o desemprego aumentou para todas as categorias de trabalhadores! O crescimento vai retomar, o emprego vai se desenvolver e teremos de novo necessidade de trabalhadores altamente qualificados para avançar na "sociedade do conhecimento". Esta visão idílica trouxe-me até casa mais esperançado no futuro.
(à suivre)

Defreitas disse...

Só que, reflectindo bem, parece-me que os economistas são gente de pouca memoria. Porque são os mesmos que, na década de 70 (recordo-me bem, estava eu em pleno "boom" profissional nos mercados do mundo), consideravam que as "crises" eram acontecimentos conjunturais, acidentes de percurso duma economia fundamentalmente sã. Nunca lhes veio ao espírito que os sobressaltos podiam antes ser sintomas dum sistema profundamente doente, e as crises, erupções visíveis das contradições profundas da economia capitalista.

Daqui que se possa duvidar das promessas de crescimento do volume de emprego, e mesmo de perguntar qual é a estrutura destes empregos em termos de níveis de formação! Será verdade que o contexto económico e tecnológico reclamará cada vez mais trabalhadores altamente qualificados?
Sim, porque outros especialistas dizem que os empregos " a fraco nível de formação" estão em progressão constante! Como compreender?
O que eu sei, é que actualmente se utilizam trabalhadores qualificados em empregos que não reclamam a sua qualificação. E porquê? Porque o mercado do trabalho está saturado de trabalhadores qualificados, e que na realidade há falta de trabalhadores "pouco" qualificados. Eu mesmo, há anos, empreguei na firma que dirigi, engenheiros qualificados em postos de trabalho que reclamavam simples técnicos qualificados. Parti do princípio que quem pode mais pode menos! O que é certo é que o mais qualificado perdia valia no contrato.

O meu Amigo Rui Miguel Ribeiro, e os seus amigos professores, que comentam o seu "post" têm uma tarefa difícil. A vossa responsabilidade é imensa. Entramos num mundo em que é preciso fazer a distinção entre competências e saberes. Num contexto de procura da flexibilidade, a palavra "competência" adquire uma importância e um senso novos. A competência, tradicionalmente, designa um conjunto de conhecimentos, savoir-faire, atitudes, experiência... que fazem um bom médico, um bom picheleiro, um bom trolha ou um bom piloto de linha.

Hoje, em nome da flexibilidade máxima, inventou-se um rendimento óptimo do sistema educativo, inventou-se um novo conceito de "competência", onde só conta o resultado final: pouco importa o que o aluno memorizou, compreendeu, controlou, formalizou..., do momento em que demonstra a sua capacidade de executar a tarefa. Transmitir correctamente o saber parece menos importante que o critério da capacidade de utilização do saber adquirido.

(à suivre)

Defreitas disse...

Assisti aqui em França, nas décadas de 60, 70 à massificação do ensino secundário, num contexto de deficit constante de mão de obra qualificada. (Quando entrei para a firma onde trabalhei 35 anos, eu era a única pessoa falando Inglês e Alemão, além do Português e mesmo do Espanhol ! Muitas PME não tinham uma direcção comercial export!) A escola publica soube adaptar as formas e os conteúdos às evoluções políticas ou industriais sob o impulso dos desenvolvimentos tecnológicos. "Detectei" no início uma certa tendência "ideológica" na escola francesa. Mas as missões transformaram-se rapidamente em económicas e sociais.

Hoje, a escola é obrigada a submeter-se - e de submeter aqueles que ela forma - a um duplo imperativo: O da polarização dos empregos e o da adaptabilidade e da flexibilidade. As competências transversais foram reduzidas, em nome da promessa de empregabilidade universal.
Esta evolução, ouvi-o em Genebra, é considerada "inovadora" e "democrática".
Claro que se pode pensar também que a escola pública tem de ceder à ideologia de empresa, aos quase mercados escolares, à redução das despesas publicas de educação e os partenariados escola- empresa, que abrem cada vez mais a porta à escola privada.


Comparando com o passado, creio que o aluno moderno vai perder bastante na cultura geral. Todas as coisas "inúteis" como as línguas antigas, a Filosofia ou a Literatura ,não servem para "comunicar"! Restará para as elites. As leis da Física ou da Biologia, desde que aprendam as "competências de base" em ciências e tecnologia. A Historia e a Geografia , um pouco de sensibilidade cultural basta! Mesmo a Economia, desde que tenham o "espírito" de empresa! Um pouco de competência numérica, algumas frases de línguas estrangeiras e a capacidade de ler um modo de emprego, um processo, um regulamento e basta. Tudo isto chegará para fazer dele um excelente trabalhador maleável, flexível, manipulável e utilizável, às ordens sem discutir.

Caro Amigo, mais uma vez mil desculpas pela extensão do texto, dum tema que me apaixona.


Freitas Pereira

Rui Miguel Ribeiro disse...

Caro Sérgio,

Não tenho dúvidas que é genericamente propositado e premeditado. Ao interesse juntaria, mais do que a maldade, a inveja de uma classe com formação, rendimentos razoáveis, prestígio social e esteio da classe média. Classe essa que as Lurdes, os Cratos, os Coelhos e os Gaspares deste mundo parecem abominar.
Seja como for, é uma política de lesa-pátria.

Rui Miguel Ribeiro disse...

Dear Lady Tee,

You did not write a comment. You wrote a whole new post and a very good one at that, if I may say so.
I mostly agree with what you said, but I would like to stress the last sentence which sums pretty much the present situation in Portugal: total disregard for the individual.

Rui Miguel Ribeiro disse...

Sr. Freitas Pereira,

Excelente comentário. Aprende-se muito consigo.
Mas do que li, vamos ter jovens com uma cultura menos abrangente, com menor capacidade de pensar e decidir por eles próprios e, acrescento eu, apesar dos "amanhãs que cantam" idealizados pela OCDE e pela OIT, muitos jovens qualificados pela escola e desqualificados pelo trabalho que encontram. Se encontrarem, é claro...

Defreitas disse...

Caro Senhor Rui Miguel Ribeiro

Vê-se bem o Professor : a capacidade da síntese. " menor capacidade de pensar e decidir por eles próprios". Em poucas palavras disse tudo. Porque é exactamente isso.
Cumprimentos

Cumprimentos
Freitas Pereira