09 outubro, 2012

Netanyahu's Red Line

NETANYAHU’S RED LINE

No seu recente discurso em New York, perante a Assembleia Geral da ONU, Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, aumentou a pressão sobre o Irão e os Estados Unidos por cauda do programa nuclear desenvolvido por Teerão.


Desta vez, porém, o discurso teve maior impacto: por um lado pelo fórum em que foi proferido e, principalmente, pela componente gráfica que o acompanhou: um cartoon de uma bomba com um risco vermelho, the red line!
 

Netanyahu riscando a vermelho os limites para o Irão
in Haaretz em http://www.haaretz.com/

Vamos descodificar o discurso de Netanyahu.

1-   A utilização do cartaz com a bomba foi um golpe de marketing genial: o discurso entrou automaticamente para os anais da Assembleia Geral da ONU. O impacto e atenção obtidos não têm precedentes. É a velha história de que uma imagem vale mais do que 1000 palavras….
 
2-   Netanyahu colocou a Red Line nos 90%. Estes 90% não se referem ao grau de enriquecimento de urânio, o que não faria sentido, visto que o limiar para fazer uma bomba é 93%. Os 90% reportam-se à actual actividade do Irão que é enriquecer urânio a 20%. A partir daí, atingir os 90% torna-se relativamente acessível. Portanto, olhando para a imagem, Stage 1 representa a situação actual: Teerão tem 70% do urânio de que precisa para enriquecer a 93% e fazer uma bomba; Stage 2, representa o momento em que o Irão terá 90% daquele montante e portanto estará próximo de completar a antepenúltima etapa para a bomba. Este será o momento de soarem as campainhas de alarme em Jerusalém.

3-   Como o momento 90% deverá ocorrer algures na estação Primavera/Verão de 2013, esse será o novo período previsível para um ataque israelita. Tal exclui um ataque durante o período eleitoral norte-Americano.

4-   Curiosamente, este discurso tem como alvo prioritário Washington e não Teerão. Jerusalém já fez várias ameaças e avisos ao Irão. A Red Line tem a Casa Branca como destinatário, pressionando os EUA a actuar a partir do momento em que novo e perigoso limiar seja ultrapassado.


Os EUA já fizeram saber no mês passado pela voz de Hillary Clinton que não têm red lines para o Irão. Agora, foram notificados que Israel tem e onde é que está traçada. O míssil de Netanyahu foi bem apontado e acertou na mouche. Dentro de 6/9 meses, os EUA estarão sob pressão para agir se, como é muito provável, o programa nuclear iraniano ainda prosseguir por entre sanções, negociações  e pressões.


Para Netanyahu, independentemente do resultado das eleições americanas de 6 de Novembro, o status actual é de: mission accomplished!

05 outubro, 2012

Falência e Morte da III República

FALÊNCIA E MORTE
DA III REPÚBLICA

 
A III República está falida. Está também gasta, exaurida, descredibilizada, esfarrapada. FINITA!


Sei que hoje é 5 de Outubro e que alguns comemoram a República. Que já foram 3. A I, fruto do regicídio, socializante, anti-clerical, radical, caótica, terminou falida e exaurida, durou 16 anos. A II, autoritária, repressiva, frugal e imperial, restaurou a ordem e as finanças, mas roubou a liberdade e o progresso. A III, começou alegre, derivou para o caos, mas recuperou o equilíbrio e deu-nos a liberdade, trouxe o desenvolvimento e a esperança. Na última década foi sucumbindo a rudes golpes até chegar ao estado terminal actual.


Depois de cerca de 15 anos de estado de graça (o que não significa que tudo estivesse bem), os sinais de alarme chegaram em 2001 com o pântano de António Guterres. E não foram resolvidos com a curta e atribulada governação da AD. A velhacaria de Sampaio abriu o caminho para o delírio suicidário de José Sócrates que, especialmente nos seus últimos 3 anos galopou para o abismo com uma irresponsabilidade criminosa a roçar a traição. Deixou a República exangue.


Finalmente, chegaram os coveiros disfarçados de médicos. Não há outra palavra decente para designar estes governantes indecentes. O que Passos Coelho e Gaspar estão a fazer é um saque desbragado aos Portugueses. Arriscaria dizer que, exceptuando a componente da violência e brutalidade física, já se comparam a um qualquer clepotocrata* do Terceiro Mundo.


Agora que a República já nos deu 3 exemplos de fracasso, agora que a III República agoniza moribunda, agora que a generalidade dos Portugueses não se revê e despreza os que nos governam e os que nos governaram, agora que se registam 102 anos de República, seria pertinente, asado, patriótico e misericordioso nomear uma comissão liquidatária com um mandato sintético no escopo e conciso no tempo, e que trate das exéquias fúnebres da desgraçada. RIP!


E VIVA A MONARQUIA!!!


* Mobutu (Zaire), Eduardo dos Santos (Angola), Ferdinad marcos (Filipinas), Suharto (Indonésia), Ceausescu (Roménia), são exemplos conhecidos e infames de cleptocratas.

 

AS COMEMORAÇÕES DE 5 DE OUTUBRO DE 2012


As Comemorações oficiais do 5 de Outubro foram rodeadas de fortes medidas de segurança e vedadas ao público. A República acossada fecha-se sobre si própria e os seus dirigentes fogem da população. Esta atitude cobarde, digna de uma ditadura de pacotilha, é mais uma demonstração de que os laços entre representados e representantes estão, quiçá irremediavelmente, quebrados. Quando isso acontece, é a própria legitimidade política que está em cheque. Os políticos têm medo do povo e o povo tem horror aos políticos. Esta rejeição da participação popular na liturgia republicana é mais um prego no caixão da República. E É UMA VERGONHA!


A bandeira nacional invertida foi um episódio infeliz, embora inaceitavelmente incompetente. Noutros tempos, seria pouco mais do que um fait-divers. Neste tempo, é uma simbologia de um país virado ao contrário, exausto, revoltado, amarfanhado, saqueado. É uma poderosa representação gráfica do estado de Portugal.

 


04 outubro, 2012

Imparcialidade Perigosa

IMPARCIALIDADE PERIGOSA


Na Política e nas Relações Internacionais não costuma haver grande margem para imparcialidades. Em regra há interesses, compromissos, rivalidades em jogo que impedem ou desaconselham a imparcialidade. Quando não existem esses factores, normalmente a distância e o poder do actor em relação à disputa tornam a sua imparcialidade (ou falta dela) irrelevante. Se se tratar de uma Superpotência, a questão da irrelevância não se coloca, portanto uma eventual imparcialidade só pode derivar do desinteresse, leia-se, da falta de interesses relevantes na área.

Como já referi noutro post publicado a 30/08/2012 (Senkaku & Takeshima em http://tempos-interessantes.blogspot.pt/2012/08/senkaku-takeshima.html , a China tem múltiplas disputas marítimas (delimitação de águas territoriais com 6 países asiáticos. Em 2010, Hillary Clinton fez uma declaração relativa ao Mar do Sul da China repudiando acções unilaterais, apelando a um código de conduta, à resolução das disputas  de acordo com o Direito Internacional, à garantia da liberdade de navegação e distanciando os Estados Unidos destes conflitos.

 O Mar do Sul da China (South China Sea) e as pretensões marítimas da China e de Taiwan (a vermelho) e do Vietname (a amarelo).
in STRATFOR em www.stratfor.com

Este Verão, porem, o Departamento de Estado criticou a China por escalar o conflito. Logo se levantaram vozes críticas nos EUA (e na China obviamente) contra esta atitude. Por exemplo, Douglas Paal (investigador do Carnegie Endowment) escreveu que “[….] Washington will need to protect its position of impartiality and avoid repetition of the misconceived State Department press statement.”

Embora se trate apenas do remate de um artigo (http://carnegieendowment.org/2012/08/11/dangerous-shoals-u.s.-policy-in-south-china-sea/dc0c), este tipo de posição enferma de vários problemas:

1-    O receio de enfrentar a China e os interesses chineses, mesmo quando estes afectam as potências ocidentais. Tal atitude (ou a falta dela), facilitou a rápida ascensão política, económica e militar da China nas últimas décadas. Isso não é intrinsecamente negativo, excepto quando é feito com prejuízo de terceiros, como é frequentemente o caso.

2-    O Mar do Sul da China é uma região de elevado interesse estratégico global, especialmente para os estados ribeirinhos e para o Japão, as Coreias, os Estados Unidos e a Rússia. Não é, portanto, uma área em relação à qual Washington se possa dar ao luxo da indiferença. Tanto assim é, que os EUA têm investido crescentemente politica e militarmente na mega-região da Ásia-Pacífico.

3-    Quando os poderes e a dimensão dos actores em jogo são tão díspares, como acontece com a China e os restantes 4 interessados no Mar do Sul da China (Vietname, Filipinas, Malásia, Taiwan e Brunei), uma atitude de imparcialidade equivale a um apoio tácito a Pequim, o que é absolutamente contrário aos interesses de Washington.

Paal aduz ainda que no Mar do Sul da China ainda não se atingiu “the Sudetenland moment”, numa referência à Conferência de Munique de 1938 que, para todos os efeitos, deixou a Checoslováquia à mercê do III Reich. Pois não, não estamos de facto num “Sudetenland moment”. O problema reside em retirar conforto desse facto. Se estivermos à espera do “Sudetenland moment”, então será demasiado tarde. Nesse momento, restarão duas opções aos EUA:

·         O appeasement, que será uma capitulação e a entrega da região ao domínio chinês.

·         Ou a guerra, que poderá bem ser a III.

Como nenhum destes desenlaces se afigura agradável, bom será que os EUA sejam proactivos nesta matéria para prevenir males maiores.

28 setembro, 2012

Um Mapa Simpático


UM MAPA SIMPÁTICO

 
 
Um mapa da Península Ibérica multipolar, provavelmente do século XV.*


Já há uma coisa boa para associar ao dia 11 de Setembro. Concretamente ao dia 11 de Setembro de 2012. Nesse dia, mais de um milhão e meio de Catalães desfilaram em Barcelona numa gigantesca manifestação a favor da independência da Catalunha.

Foi o mais impressionante desafio à hegemonia castelhana na Península Ibérica de que há memória recente. É certo que o objectivo de curto prazo é atingir o mesmo status do País Basco: o direito de cobrar e utilizar os seus próprios impostos. Também é certo que Madrid resistirá até ao fim a fazer tal concessão. Não obstante, o sinal foi dado e a mensagem foi transmitida: o pulsar independentista bate forte na Catalunha.
 
O eventual triunfo das forças centrífugas da Espanha sobre o poder centrípeto de Castela seria, do ponto de vista geopolítico e até económico, um bónus para Portugal: em vez de um parceiro menor no cotejo ibérico, passaria a ser um jogador de média dimensão num tabuleiro multipolar e as vulnerabilidades e inseguranças de várias índoles atenuar-se-iam.

Pode ser que um dia….aconteça.


* NOTA: O título “Um Mapa Simpático” NÃO inclui o Reino de Granada. Só faltava mesmo termos a Espanha e o Califado do Al-Andaluz como vizinhos.

 

50.000 Visitas a Tempos Interessantes


50.000 VISITAS
A TEMPOS INTERESSANTES


 
Hoje, quatro anos  e dois meses desde que começou a recolha estatística, Tempos Interessantes atingiu a marca de 50.000 (cinquenta mil) visitas!!!

Obrigado a todos!


Today, four years and two months since there is statistical data, Tempos Interessantes reached 50.000 (fifty thousand) visits!!!

Thank you everyone!

 

24 setembro, 2012

Reputados e Incompetentes

REPUTADOS E INCOMPETENTES

 

Há tipos com sorte. Podem cometer erros graves, fazer asneiras em série, provocar prejuízos colossais e sofrimentos incontáveis, que conseguem manter uma aura de prestígio, competência, seriedade e credibilidade. Qualifico-os de reputados e incompetentes.


Esta categoria tem particular apetência pelo cargo de Ministro das Finanças. Vejamos os casos do anterior e do actual.

 

Fernando Teixeira dos Santos ocupou o cargo durante 6 anos. Quando foi embora, o país estava na bancarrota, teve de pedir auxílio internacional e a espiral de sacríficios dos Portugueses já havia começado. Não obstante, víamos e ouvíamos comentadores, analistas e opinions makers a tecer loas ao senhor. “Ah, porque ele é um reputado académico, é uma pessoa séria, é competente” não obstante, as desgraças sucediam-se, as previsões falhadas sucediam-se e os supostos resultados benfazejos da austeridade nunca apareceram. Até houve quem me dissesse que “a culpa não era dele, mas sim do Sócrates que o obrigava fazer ou a desfazer.” A conversa acabava quando eu respondia “se ele fosse competente e responsável, recusava-se e/ou demitia-se.” É um expoente de reputado e incompetente.


Vítor Gaspar ocupa o cargo há 15 meses e já conseguiu escavacar o pouco que sobrava. Impôs a mais brutal austeridade de que há memória em Portugal. Só não lhe chamo brutal e cega, porque esta austeridade é dirigida e os alvos são bem conhecidos. Todavia, falha de forma rotunda todos os targets e previsões determinados. Aumenta impostos, corta rendimentos, esmaga a classe média e admira-se que o consumo contraia drasticamente. Fica espantado que tal resulte numa cascata de falências e numa avalanche de desempregados. Para cúmulo, fica assombrado porque a receita cai. Finalmente, o maldito déficite resiste. Quoi faire? Aumenta-se a dose do mesmo remédio. Não obstante, é um indivíduo com excelente curriculum internacional e prestigiado e reconhecido no estrangeiro (especialmente em Berlim). É um case study de reputado e incompetente.

 


Trago à colação um terceiro exemplo: Vítor Constâncio, Ministro das Finanças em 1978 e Governador do Banco de Portugal durante 10 (!!!) anos (2000/10). Nesta qualidade, foi responsável pela inacção do Banco de Portugal na supervisão do BPN e do BPP que acarretou um prejuízo de biliões de euros aos contribuintes portugueses. Como castigo foi nomeado Vice-Presidente do BCE com o pelouro da supervisão bancária (!!’??!), o que é como colocar um dos Irmãos Metralha como comandante da polícia. É um fenómeno como reputado e incompetente.


É mais um drama que aflige Portugal e os Portugueses com consequências dolorosas: além do triunfo da incompetência, assistimos à consagração da incompetência. Reputados e incompetentes. Contado não se acredita....

 

20 setembro, 2012

As Crises e a Crise

AS CRISES E A CRISE

 

A Crise que ameaça engolir Portugal e os Portugueses ganhou novas dimensões nas últimas semanas com a adição de reactores que a aceleraram e intensificaram, gerando novas crises dentro da Crise.

Alguns dos factos e protagonistas dos últimos episódios:


Passos em Falso: Passos Coelho fez uma comunicação ao país que significou mais um resoluto passo em frente na direcção do abismo. O dele e, bem pior, do nosso. Para se ter uma dimensão do desastre, basta referir que, de acordo com uma sondagem publicada no Diário de Notícias de hoje, 84% dos inquiridos acha que este Governo é tão mau ou pior do que o de José Sócrates!!!


Portas Fechadas: Perante isto, Paulo Portas resolveu dar com a porta na cara de Passos. Todavia, não completamente. Poderemos dizer que Portas entalou Passos na porta, deixando uma frincha por onde espera escapulir-se.


Moedas Falsas: Carlos Moedas, Secretário de Estado adjunto do PM resolveu vingar-se nos empresários, esses ingratos que, segundo ele, se queixavam de dificuldades de tesouraria e de financiamento e agora criticam o fluxo de capital trazido pela benesse da TSU. Moeda falsa, porque as empresas precisam de acesso normal ao crédito bancário, não lhes interessa que tirem dinheiro da carteira dos clientes para o colocar nos seus cofres. Cliente sem dinheiro deixa de comprar!!!


Democracia: Está de rastos. 87% dos inquiridos na sondagem do DN estão descrentes da (nossa) Democracia. Não acreditam nem no Governo nem na oposição e uns impressionantes 11% votaria branco ou nulo (exactamente o que eu faria).


Bode Expiatório: A Comunicação tem sido o bode expiatório dos partidários do Governo e de alguns opinion makers. Concedo que Passos Coelho tem sido desastroso (também) nesse aspecto. Porém, o que é fatal não é a forma da comunicação. Fatal é o CONTEÚDO da comunicação. Eu não ouço um cidadão dizendo “Ah, ele podia ter dito aquilo de outra maneira que eu até gostava…”. Não, eu ouço milhões de pessoas que rejeitam liminarmente as opções anunciadas pelo Primeiro-Ministro. Nunca um milhão de pessoas sairia à rua por um problema de comunicação. Poupem-nos!


Seguro Debutante: António José Seguro debutou! Libertou-se das correntes da Troika, da herança inquinada de Sócrates e da chantagem política do Governo e disse não! Entusiasmado, disse não à TSU, disse não ao orçamento e disse não ao Governo. Esgotado de tanto debute, calou-se e saiu de cena.

Estamos num beco ou há saídas? Bem, estamos num fosso dentro de um beco, não obstante, terá de haver uma válvula de escape para o clima político sufocante dos últimos dias. Deixo algumas dicas:


1-   O Governo não vai cair. O PSD encaixou o soco do CDS e deu a outra face. Como partido Democrata-Cristão, o CDS não terá outra alternativa senão continuar com o seu compagnon de route…até ver.

2-   O Governo vai recuar. Não tem outro remédio. Por muito que a Merkel pressione o Coelho, este não tem margem de manobra para manter a proposta.

3-   O Governo vai recuar o mínimo possível e só o fará na medida da pressão do CDS, do PR, dos parceiros sociais e do povo.

4-   Isto não acaba aqui. A Troika propriamente dita e a Troika de trazer por casa (Coelho, Gaspar e Pereira) vai continuar a tentar esmifrar os Portugueses até ao tutano.

5-   O Governo nunca mais será o mesmo. As dissensões internas, a tareia que levou nas ruas e o recuo que terá de fazer fragilizam-no a vários níveis.

6-   De uma forma ou de outra, e passada a vertigem da indignação e revolta, o PS voltará a ocupar o seu lugar no comboio da Troika.

7-   Dificilmente a manifestação de 15 de Setembro terá uma sequela digna da dimensão e impacto da original. Se tiver, honra aos Portugueses.


Enfim, nada será igual após o 15 de Setembro. E no entanto, como diria Galileu, as coisas vão continuar a piorar….

18 setembro, 2012

BASTA!!!

BASTA!!!
  

BASTA!!!


Cerca de 1.000.000 de Portugueses, 500.000 em Lisboa, 100.000 no Porto, 25.000 em Coimbra e muitos noutras 37 cidades portuguesas encheram as ruas e gritaram BASTA!!!


Eles e a maioria dos restantes 9.000.000 estão fartos. O Governo do Sr. Coelho ultrapassou todos os limites.


Eu fiquei saturado logo no início quando começou a mentira, menos de um mês após a tomada de posse deste Governo (http://tempos-interessantes.blogspot.pt/2011/07/outro-mentiroso.html).


E porque havíamos nós de estar saturados desta troupe?


Porque roubam salários.


Porque aumentam o IRS a um ritmo plurianual.


Porque aumentam o IVA para níveis estratoféricos.


Porque desvalorizam as pessoas e o seu trabalho.


Porque se estão nas tintas para as pessoas.


Porque se ajoelham perante os interesses instalados.


Porque mentem constantemente.


Porque arruínam o país.


Porque são extremamente incompetentes.


Porque julgam que uma vitória eleitoral lhes dá um mandato para espatifar o país.


Porque são marionetas nas mãos de estrangeiros.


Enfim, porque são maus. Maus governantes, maus representantes e defensores dos interesses de Portugal e dos Portugueses. BASTA!!! Não prestam. Têm de ir embora! BASTA!!!
 

 Meio milhão em Lisboa!

 
 
 Cem mil no Porto!