21 outubro, 2011

O Carrasco e o Coveiro

O CARRASCO E O COVEIRO


 
 O CARRASCO


E O COVEIRO


Um amigo meu, o Paulo, dizia há mais de um ano, que José Sócrates e Pedro Passos Coelho eram parecidos. Escusado acrescentar que ele não gostava nem de um, nem do outro.

Eu continuo a achar que Passos não é tão mau como Sócrates, mas o caminho que escolheu percorrer vai levá-lo a concluir o trabalho de Sócrates: um deu cabo do país; o outro, no afã (inepto) de o salvar, vai enterrá-lo…

3 comentários:

Defreitas disse...

Um agiu em nome de uma ideologia; o outro em nome de uma ideia política.

A ideologia , rígida, seria de tal forma insidiosa que até aqueles em nome de quem ela é exercida não lhe perceberiam o carácter ilusório.

A ideia política é mais flexível, aparentemente. Adapta-se às circunstancias e estas servem-lhe de alibi. Para o melhor e para o pior.

Como diz António Saint-Exupery, aqui e ali erguiam-se falsos profetas , que conseguiam juntar alguns adeptos. E os fiéis, embora raros, encontravam-se animados e prontos a morrer pelas suas crenças. mas as crenças deles não valiam nada para os outros. E as crenças opunham-se todas umas às outras. Como só construíam igrejinhas, odiavam-se umas às outras, por terem o costume de tudo dividirem em erro e verdade. O que não é verdade é erro e o que não é erro é verdade.


Freitas Pereira

Sérgio Lira disse...

Rui: falta-te um busto na galeria destes inqualificáveis (para não usar vernáculo) "pais da Pátria": Cavaco Silva. Porque, independentemente do mérito ou demérito deste OE, a Cavaco Silva não ouvimos um "piu" quando Sócrates desbaratou as finanças do país, especialmente no malfadado OE anterior à sua 2ª eleição (2009, esse povoado de medidas de pura má-fé ou do pior desgoverno, como a subida dos ordenados da função pública, a redução do IVA, a redução da remuneração dos títulos de aforro, as malabarices na factura da electricidade, etc. etc.): nessa altura, ao "douto economista", não lhe ouviu o País um reparo, uma nota dissonante, uma recomendação, uma intervenção de prudência, NADA de NADA. Assinou de cruz, concordou com tudo, foi inacreditavelmente conivente. E não arranjou melhor oportunidade para mandar uns irresponsáveis bitaites que agora. Será por já não ter uma potencial re-eleição pela frente?... Pela irresponsabilidade pretérita e presente, por não ter feito aquilo para que os Portugueses o elegeram da 1ª vez (conter os desmandos socialistas) merece aqui um lugar, como escrivão da puridade ou ajudante de coveiro...

Ricardo A disse...

Um abriu o buraco e o outro quer tapá-lo com os portugueses lá dentro,quem é que vai ao funeral??Entretanto parece que própria dita democracia está também finada depois da anulação do referendo na Grécia.esperemos pelos proximos episódios...