TRUMP & KIM EM SINGAPURA
Trump and Kim in Singapore.
in “New York Magazine” em http://nymag.com/daily/intelligencer/2018/06/liveblog-trump-kim-jong-un-summit.html
A Cimeira de Singapura entre os
líderes dos Estados Unidos, Donald Trump e da Coreia do Norte, Kim Jong Un,
acabou por realizar-se e…correu bem.
As críticas foram muitas entre os
opositores políticos e os media que se encarniçam contra Trump porque o
detestam, mas a realidade foi difrente. O relacionamento com a Coreia do Norte
e, particularmente, o seu programa nuclear military tem sido um problema
intratável há décadas. Nesta década, , com a ascensão de Kim Jong Un ao poder e
com Barack H. Obama na Casa Branca, a questão agravou-se à medida que o
programa nuclear se desenvolvia e os testes nucleares e de mísseis balísticos
se intensificavam e aperfeiçoavam.
Donald Trump entrou a matar no que concerne o dossier Pyongyang. Fê-lo de forma
pouco ortodoxa como é característico do personagem, mas o certo é que se
realizou a primeira cimeira USA-DPRK desde 2007 e pela primeira vez em muito
tempo, a Coreia do Norte mostrou disponibilidade para fazer cedências
substantivas e chegar a compromissos.
Embora mantenha a convicção de que
a ameaça nuclear norte-coreana foi claramente exagerada, a resolução dessa
questão só passaria pela Guerra ou por encontrar uma formula que possibilite
negociações substantivas. Foi isto que foi feito.
As críticas de que não houve resultados
e de que os direitos humanos não foram abordados são ridículas. Ninguém de bom
senso poderia esperar um tratado histórico que resolvesse os problemas da Coreia
do Norte e da Península da Coreia como se fosse um pudim instantâneo.
Esperava-se um “ice-breaking summit” capaz de abrir caminhos para conversações
concretas que serão necessariamente prolongadas, e tal foi o que aconteceu.
Quano à segunda alegação, penso que
é cada vez mais ridículo o ritual de os chefes de estado e de governo ocidentais
terem de dar um pequeno sermão sobre direitos humanos para que fique em acta e
satisfaça certos grupos. Pior ainda, tal é feito de forma selective (não de
acordo com o grau das violações, mas sim dos interesses em jogo) e o resultado
e quase sempre nulo. Neste caso concreto, seria uma “boa” maneira de fazer
descarrilar o processo à partida.
Numa altura em que a Coreia do
Nortedevolveu os restos mortais de, alegadamente, 55 soldados norte-americanos
mortos na Guerra da Coreia, os dados mais relevantes são a moratória nuclear e de
testes de mísseis por parte da Coreia do Norte e o começo de um processo
negocial. Por isto, a estratégia de confronto e Singapura valeram a pena. O balanço final, esse
ainda está distante.
Sem comentários:
Enviar um comentário