02 fevereiro, 2008

The Great Race - The Democrats

THE GREAT RACE

THE DEMOCRATS
 
The donkey is the Democratic Party’s unofficial mascot.

After a prolonged pre-campaign that span throughout 2007, the 2008 US Presidential Elections actually started on the 3 January with Iowa and New Hampshire kick starting the long primary season.
 
So, just a few days before Super-Tuesday, when Republicans will be voting in 21 states and Democrats in 22, here’s a flashback of the Democratic race up to the Florida vote.

The candidates:

· Hillary Clinton, 60, Senator from New York.
· Barack Obama, 46, Senator from Illinois.
· John Edwards, 54, former Senator from North Carolina.

The race opens with an upset: against the odds, Barack Obama wins the Democratic caucuses in Iowa. Edwards comes in second. Clinton, the front-runner, finishes a poor 3rd and seems to be verging on collapse.

A few days later, Hillary Clinton stages an impressive comeback winning in New Hampshire, thrashing all the opinion polls. Gender becomes an issue: Clinton defends that women should stand by the first female candidate with a real chance of being President. Obama ranks 2nd and Edwards’ 3rd. The race goes strongly bipolar despite Edwards’ efforts to the contrary. The duel between Obama and Clinton starts getting nasty.

Hillary Clinton wins in Michigan (no delegates given because of sanctions imposed by the Democratic National Committee), and Nevada. In the latter, both Clinton and Obama got 14 delegates and the race for the nomination remains open.

Third episode: South Carolina. The race turns nastier with Bill Clinton joining the fray over a quarrel over Reagan’s legacy and his own. Race (blacks account for a significant share of Democratic vote in South Carolina) becomes an issue. Edwards, from neighbouring North Carolina, finishes a disappointing 3rd and shouldn’t last much longer.

Florida: easy win for Clinton, but no delegates won. Like Michigan, the state was punished for advancing its primaries without the National Party’s consent. After yet another third place, Edwards bows out, in a move that should favour Obama’s chances on Super Tuesday.

Prospects: the race is now just for two and it should be hardly fought between Clinton and Obama. The former still holds some advantage, but has reacted poorly under pressure.

Hunch: Senator Clinton will come out of Super Tuesday leading, but Obama will get enough wins to keep on the race. I believe the Democratic race will go on for at least another month and it will be a bloody fight.

Present Delegate distribution (137 elected out of a total of 4049):

1- Barack Obama 63
2- Hillary Clinton 48
3- John Edwards 26

Like on the Republican side, there were eight candidates, but five of them have not elected any delegates and most of them have already quit.

My personal favourite: None of the above.


Barack Obama and Hillary Clinton debating in Hollywood, California.
in CNN.com

11 comentários:

freitas pereira disse...

Conhecendo um pouco a mentalidade americana por ter trabalhado com e para eles durante bastante anos, não tenho realmente um favorito, nem Republicano nem Democrata. Qualquer que seja o vencedor, “América first” será a divisa!
Mas, como o mundo pode funcionar bem se a América funcionar bem, e muito mal se a América funcionar mal, mesmo assim, tenho alguma preferência.
Uma política de regresso aos valores fundamentais da Democracia seria de desejar e esse movimento não pode vir dos Republicanos. Desde Reagan que o expansionismo americano se fez à custa destes valores. O Watergate (Nixon), o Iran-Gate (Contras) de Reagan, a guerra suja e imperial no Iraque, de Bush, tudo isto está debitado na conta do partido dos negócios chorudos dos lobbies militaro-industriais dos USA. E mesmo o desinteresse manifestado por Bush pelos pobres habitantes da Louisiana, assolados pelo furacão “Katrina”, só porque estes habitantes eram maioritariamente negros.
Mas também sei que a plataforma eleitoral dos Democratas é simplista : “ Nos não somos estes Republicanos corrompidos, arrogantes e desastrados . Nos sabemos que vos detestais este tirano caricato e incompetente que é Georges W. Bush. Fazei ouvir o vosso protesto votando por nos”.
Em boa verdade se diga que os Democratas ganharam as duas assembleias, sem programa nem visão própria. Eles deixaram-se simplesmente levar pela vaga de descontentamento popular, face a um partido da guerra, abominavelmente corrompido e criminoso.
Claro que os Republicanos tinham chegado ao podet também , graças a uma certa “fraqueza”sexual de um Presidente Clinton, que ainda para mais tinha roubado aos Republicanos alguns elementos do seu próprio programa, que deu bons resultados económicos, pois que, quando este deixou o lugar ,o balanço económico era mais que positivo. Mas apesar disso, a punição do “impeachement “ de Clinton esteve quase para ter êxito!
Assim, creio que com Hillary Clinton, a compreensão dos deveres da América será a mesma que Nancy Pelosi manifestou até hoje do alto da sua cadeira de responsável de uma das duas assembleias. O almoço com Bush não modificou esta compreensão dos limites da política em relação aos interesses dos USA.
E tenho a distinta impressão que a visão de Obama, realista, pragmática, certificada por Harvard, não irá mais longe que o seu comentário de há algumas semanas quando falava da “necessidade de trabalhar” com o Presidente, o que é sintomático de uma descida aos infernos, sobre o plano da moral, que concorda quase exactamente com a sua ascensão ao firmamento político nacional.
Favorito ? Favorita ? Wait and see!

Le travail de la pensée ressemble au forage d'un puits ; l'eau est trouble d'abord, puis elle se clarifie. "

Provérbio Chinês

freitas pereira disse...

Um parágrafo saltou no meu comentário precedente:

« Se os Democratas conservarem no seu programa as questões importantes do ambiente, da saúde (criação de uma segurança social digna para os 47 milhões de Americanos – sobretudo crianças- que não têm nenhum seguro de saúde,) dos direitos cívicos e da retirada gradual do Iraque, eu direi que o partido Democrata terá uma probabilidade maior de ganhar.
Isto se as máquinas de votar funcionarem bem. Entre os equipamentos informáticos utilizados aquando das ultimas eleições, aquelas fabricadas pela Diebold, subdivisão de Kellog Brown & Roost, filial de Halliburton, empresa que foi dirigida pelo vice-presidente Dick Cheney , e que fizeram maravilhas na Florida, são predominantes!”

PVM disse...

Não te sabia, Rui, votante nos EUA...
(E, já agora: ou muito me engano, ou o teu partido natural nos EUA é o partido democrático - o mais parecido com o teu partido em terras lusas.)
Paulo Vila Maior

Rui Miguel Ribeiro disse...

Sr. Freitas Pereira:
Claramente não temos a mesma visão dos partidos dos EUA, nem da trajectória do Partido Republicano das últimas décadas. Ronald Reagan foi o Presidente que ajudou a retirar os Estados Unidos da amargura e declínio económico, político e militar para que deslizava desde o final do 2º mandato de Nixon até à saída do Democrata James Carter da White House.
Tendo em conta as sua visão da política internacional, também tenho dificuldade em enquadrá-lo com um Presidente que atacou o Kosovo sem mandato da ONU para o fazer. Fala da radical Pelosi, mas eu pergunto. que é feito da radical agenda Democrata para 2007? Porque é que a popularidade do Congresso Democrata já é menor que a baixa popularidade de George W. Bush?
Aliás, goste-se ou não (como é o seu caso) de George W. Bush, quer John McCain, quer Mitt Romney são diferentes do actual Presidente. Isto não os torna necessariamente bons, como o ser cegamente anti-Bush, como muitos Democratas, não os torna automaticamente recomendáveis.

Rui Miguel Ribeiro disse...

Paulo:
Não, só voto em Portugal. E embora não caia no ridículo de fazer camapnha por políticos de países terceiros, tenho preferências e não me é indiferente ser eleito A, B ou C.
Sempre preferi o Partido Republicano e, genericamente, os respectivos candidatos. Não vejo a similitude entre o Partido Democrata e o PSD (se me quiseres esclarecer...), mas mesmo que haja, isso é-me indiferente e não mudará a minha posição.

freitas pereira disse...

Snr. Rui Miguel Ribeiro

Tem razão, não estamos na mesma linha política em relação aos políticos Americanos. Mas respeito a sua posição. Na realidade , creio que talvez por ter tido uma vida profissional ligada à economia internacional, a minha visão é menos ideológica e mais pragmática.
Que fizeram para os Americanos e para o mundo os dois Republicanos que aprecia : D.Reagan e G.Bush ?
Do primeiro retenho:
A miséria social causada pela “Reaganomics”; a década que seguiu a eleição em 1980 conheceu a maior tensão social desde 1940, os cortes nas subvenções federais para os programas sociais vitais e o licenciamento dos 12000 controladores do espaço aéreo; a eliminação dos sindicatos libres americanos na industria; a filosofia Reagan encontra-se definida na famosa lei considerando o “ketchup” como um legume para justificar o corte de subvenção para o almoço nas escolas.
A perda de dezenas de milhares de vidas humanas na América central às mãos dos esquadrões da morte fascistas financiados pelo seu governo, a criminalidade na sua administração que foi uma das mais corrompidas do 20° século.
Quem pode esquecer a defesa do apartheid na África do Sul; o financiamento de diversas ditaduras da direita e a homenagem obscena dos soldados SS no cemitério de Bitburg na Alemanha.
O primeiro objectivo da sua administração era a eliminação de todas as limitações legais da acumulação da riqueza pessoal. O motto de Reagan era “Enriquecei”. As baixas de impostos concedidas aos ricos – de 70% a 28%- mereceram ao presidente uma afeição ilimitada da classe abastada, claro está! Bush vai copiar Reagan mais tarde desde o primeiro ano do seu mandato com baixas de impostos consideráveis...aos mesmos ! Aliás Donald Trump e Gordon Gekko lançaram a célebre frase “ A cupidez é boa” !
Depois de ter feito todas estas criticas, não é minha intenção de sugerir que ele não fez nada como Presidente ou que não deixou nenhuma herança. Não é realmente o caso.
As acções da sua administração estão patentes et podem ser observadas :
No aumento incrível da desigualdade social nos Estados Unidos, na concentração da riqueza nas mãos de uma camada fina da sociedade americana , no aumento do analfabetismo e do declínio da cultura em geral, na pobreza da segurança social inexistente, sobretudo para as crianças das famílias que não podem pagar um seguro médico, na fragilidade das instituições da democracia americana e finalmente na erupção mortal do militarismo americano
A guerra do Iraque , decidida sem a autorização da ONU (como a do Kosovo, é verdade ), e a política de Bush, os Patritic Act I e II, Guantanamo, Abhu Grahib, os aviões da CIA no céu europeu transferindo os prisioneiros para a Europa para escapar à lei americana sobre a tortura, ilustram a continuação dos anos Reagan agora com Bush. Sem falar da anarquia do capitalismo financeiro US que , com as subprimes, mergulha o mundo na confusão financeira actual .

Talvez um democrata e mesmo uma democrata não possa fazer tão mal como os que descrevi.

freitas pereira disse...

Para informação : Em 1980, quando Reagan prometeu a tal redução de impostos que, segundo ele, aumentaria a renda fiscal, graças aos investimentos na industria e no comércio, o vice-presidente Georges Bush , pai do actual presidente, qualificou esta redução de impostos como 'economia vaudu", do nome da superstição muito em voga no povo de Haiti ! Esta redução dos impostos feita por Reagan, sem redução equivalente das despesas do Estado, provocou uma crise orçamental que durou 10 anos, que Clintou eliminou finalmente em 1993.
Alias, durante a campanha eleitoral de 1993, quando o candidato republicano Robert Dole, propôs uma nova dose de “economia vaudu”, os democratas e o povo americano recusou-a.

Rui Miguel Ribeiro disse...

Caro Sr. Freitas Pereira:
Em relação a Ronald Reagan, já há muito tempo que não via uma caracterização tão negativa da sua presidência. Os factos a que alude da política externa de Reagan têm de ser contextualizados: Reagan ascende à Presidência quando a URSS atinge o auge sa sua afirmação como Super-Potência global e os EUA são caracterizados como uma potência em declíneo. Nessa conjuntura desfavorável da Guerra Fria (Etiópia, Angola, NIcarágua, Irão, Afeganistão), Ronald Reagan vai incrementar quantitativamente e qualitativamente (Strategic Defence Initiative) as despesas militares e vai inverter a velha Policy of Containment, levando a guerra de desgaste e atrito aos aliados de Moscovo. É neste contexto que são financiados os Contras na Nicarágua, a UNITA em Angola, os Mujaheddin no Afeganistão e outros que, não tendo curriculae muito recomendáveis, serviam o propósito maior de combater a União Soviética e o comunismo.
Os métodos não foram os mais "simpáticos", mas Reagan de facto precipitou o fim da URSS.
Mesmo no plano económico, Reagan deixou uns EUA pujantes e em crescimento, vencida a recessão da viragem da década. Se isto teve custos, também abriu caminho à liberalização e flexibilização económica que sustentou os 20 anos seguintes de grande crescimento económico.
Acho que Reagan foi um grande Presidente.

freitas pereira disse...

Sr. Rui Miguel Ribeiro

Tenho certamente uma ideia dos anos Reagan, que pode ser diferente daquela que o Senhor tem. Acontece que do fim da década de 70 até ao fim dos anos Reagan, passei o meu tempo em Stamford (Connecticut) à frente da nossa filial americana, especializada na robótica para a industria em geral e automóvel em particular. Vivi um pouco esses anos de tensão social nas unidades de produção automóvel de Detroit e no resto do pais.

Recordo o primeiro mandato de Reagan que viu todas as medidas anti sociais que descrevi nos comentários precedentes, enquanto, ao mesmo tempo, a classe social superior recolhia os benefícios de uma política económica inspirada por alguns “gurus” republicanos , alguns ainda vivos (Kristel e Krugman, ambos editorialistas do ......Washington Post )
Era a política que consistia em baixar os impostos para criar um ciclo virtuoso de : – baixo os impostos, compra-se mais, produz-se mais, pagam-se mais taxas de consumo, aumenta-se assim a renda fiscal -.

Chamada “Reaganomics” , esta política de estimulação da oferta (supply-side economics), caracterizada pelo aumento importante das despesas militares e a baixa dos impostos,
conduziu a um aumento catastrófico da divida do estado - + 200 % - do inicio ao fim dos mandatos Reagan., de que os USA sofrem ainda hoje.

Sabia que dos 18000 economistas da American Economic Association do inicio dos anos 1980, somente 12 de entre eles eram « supply siders « ? Mas eles tinham uma mensagem politicamente forte a vender a Reagan – baixe os impostos - ! e eles ganharam a confiança de R.Reagan.

A partir de 1980, os interesses particulares das grandes empresas dominavam os dois partidos representados no Congresso. Isso permitiu a adopção de leis favoráveis ao mundo dos negócios e desfavoráveis aos mundo do trabalho. Foi uma das principais características da revolução reaganiana.
Curiosamente, em França, existe hoje um discípulo de Reagan que pretende aplicar a mesma política, com os mesmos resultados . (Infelizmente os seus augúrios de Maio 2007, no que concerne Sarkozy, neste “blog”, não se concretizaram!)

° redução de impostos das camadas sociais mais elevadas (Sarkozy também)
° um Estado mínimo (Sarkozy também)
° desregulaçao em matéria do direito das sociedades (Sarkozy também)
° apoio das grandes empresas (Sarkozy também)

O Balanço desta política ?

° aumento das despesas militares (Sarkozy também)

° aumento do défice orçamental (Sarkozy também)

° aumento do défice comercial (Sarkozy também)

° empobrecimento generalizado das camada sociais desfavorecidas devido à quebra do poder de compra de 1981 a 1989. ° = a descontentamento generalizado (Sarkozy também).

Quanto ao papel de Reagan na queda da União Soviética, é uma cantiga conhecida; só que, há quem diga a mesma coisa do Papa João Paulo II !
Eu creio que na verdade, a União Soviética caiu de podre, mesmo se a corrida ao armamento (Guerra das estrelas) contribuiu algo para isso. A União Soviética caiu 3 anos depois de Reagan ter terminado o seu mandato. .
Para mim, o verdadeiro autor desta queda foi Mikhail Gorbatchev.

Rui Miguel Ribeiro disse...

Sr. Freitas Pereira:
Eu concordo com a política de redução da carga fiscal e do papel interventor (que não regulador e fiscalizador) do Estado. É óbvio que não posso concordar com a redução de impostos apenas para os ricos. Tem de ser para todos.
A URSS implodiu 3 anos após a saída de Reagan, mas isso não nos pode levar a dissociar uma coisa da outra. A afirmação política, económica, tecnológica e militar dos EUA nos anos 80 colocou uma pressão sobre a URSS que esta não suportou. Não obstante, concordo que Gorbachev é o principal fautor (involuntário) desse colapso.

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