OS OVOS E A EDUCAÇÃO
Não sei se foram os 1000 alunos e a chuva de ovos que levou em Fafe, ou se foi a mega-manifestação de 120.000 professores que levaram a Ministra da Educação a fazer um arremedo de acto de contrição no Parlamento. Seja o que for, a Ministra esteve, outra vez, mal.
Maria de Lurdes Rodrigues pede desculpa por estar a desmotivar, frustrar e zangar a classe docente, mas acrescenta que tal é necessário porque é para o bem dos alunos e da educação. É extraordinário. A Ministra sacrifica os professores no altar do valor supremo da educação, como se esta pudesse existir sem aqueles. Depois de banir as reprovações, só faltava instituir o ensino sem os professores.
Vendo bem, os alunos de Fafe desperdiçaram os seus ovos numa senhora que, afinal, já faz omeletes sem eles (os ovos).
Maria de Lurdes Rodrigues pede desculpa por estar a desmotivar, frustrar e zangar a classe docente, mas acrescenta que tal é necessário porque é para o bem dos alunos e da educação. É extraordinário. A Ministra sacrifica os professores no altar do valor supremo da educação, como se esta pudesse existir sem aqueles. Depois de banir as reprovações, só faltava instituir o ensino sem os professores.
Vendo bem, os alunos de Fafe desperdiçaram os seus ovos numa senhora que, afinal, já faz omeletes sem eles (os ovos).
1 comentário:
Tendo eu vivido toda essa pasmaceira em que a educação se torno no ano passado, 12º ano e portanto o mais afectado, não posso deixar de ficar espantado com a resistência dessa senhora em ainda não ter entrado em trombose politica. Desde arrasar uma geração inteira de alunos com esperança de obter uma media para a faculdade no inicio do seu ano lectivo com a noticia de que iriam ter que realizar exames com a matéria do secundário, até vir dizer passado uns meses que ainda não havia certezas, recuado mais umas vez e por fim, talvez por pressão, talvez por um espasmo de consciência da ministra, só nos debatemos com a matéria do ultimo ano, não claro sem nos depararmos com matérias que nem nos programas se encontravam.
Foi frustrante perder um ano essencial para o meu futuro profissional em greves, ou dos alunos, ou dos professores, em atrasos nas matrizes, em suportar o desabafo diário da classe docente na própria sala de aula. Felizmente consegui chegar ao ensino superior. Mas quantos não entraram e que, se tivesse tido um ano estável, conseguiriam aquele numero decimal que os barrou à porta da Universidade ?
É triste, é Portugal.
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